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A Contraf-CUT assina o Acordo Aditivo da Convenção de Trabalho 2014/2015 com a direção da Caixa nesta segunda-feira, dia 13, às 16 horas, no Hotel Macksoud Plaza, em São Paulo. O encontro acontece após a assinatura da convenção com a Fenaban, marcado para às 15 horas.

A proposta negociada com a Caixa contempla a manutenção da PLR social, a aplicação de reajuste de 9% em todos os níveis das tabelas salariais de cargo efetivo, a contratação de mais de dois mil empregados até dezembro de 2015, a ampliação do vale-cultura para quem tem salário igual ou inferior a oito salários mínimos e o pagamento de 100% das horas extras realizadas nas agências com até 20 empregados, inclusive os tesoureiros. Entre os avanços obtidos constam também itens de saúde do trabalhador e no Saúde Caixa.

Os avanços conquistados na mesa específica somam-se aos obtidos nas negociações com a Fenaban: o reajuste de 8,5% contempla um aumento real sobre os salários e as verbas em relação à inflação calculada pelo INPC entre 1º de setembro de 2013 a 31 de agosto de 2014. Este ano, foi 11º seguido em que a categoria obteve aumento acima da inflação.

A greve nacional dos bancários, ainda, garantiu a manutenção da distribuição de PLR. A regra básica prevê 90% do salário mais parcela fixa de R$ 1.837,99, com teto de R$ 9.859,93. O valor pode ser majorado até que seja distribuído pelo menos 5% do lucro líquido, podendo chegar a 2,2 salários, com teto de R$ 21.691,82. Além disso, será paga uma PLR adicional de 2,2% do lucro líquido distribuídos linearmente entre todos os bancários, com teto de R$ 3.675,98.

No caso da Caixa, fica mantida a PLR social. A regra prevê distribuição de 4% do lucro líquido de forma linear e garantia de no mínimo uma remuneração-base a todos os empregados, além da regra básica (90% do salário mais R$ 1.837,99, com teto de R$ 9.859,93) e parcela adicional equivalente a 2,2% do lucro líquido distribuído linearmente, com teto de R$ 3.675,98 da PLR acordada com a Fenaban.

Segundo a diretora de Administração e Finanças da Fenae e coordenador da Comissão Executiva dos Empregados (CEE/Caixa), o somatório das propostas da mesa única da Fenaban em conjunto com as propostas específicas da Caixa consistem em avanços importantes na melhoria das condições de trabalho, na valorização do Plano de Cargos e Salários e, ainda, nas cláusulas sociais e de saúde.

Para o presidente da Fenae, Jair Pedro Ferreira, o movimento enfrentou condições adversas e, ainda conquistou avanços fundamentais. "Foi demonstrado, novamente, o acervo da estratégia de neggociações unificadas", declarou. 

Fonte: Fenae

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