Entre tantos motivos que levaram à deflagração da greve dos bancários uma delas é a sobrecarga de trabalho. A reivindicação dos empregados é motivo de pressão, adoecimento e da insatisfação dos clientes com o atendimento e com as filas.

De acordo com dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados, o Caged, no primeiro semestre deste ano, 1.957 postos de trabalho foram extintos.

Para o diretor-presidente da APCEF, Sérgio Takemoto, o lucro dos bancos é cada vez maior e o número de trabalhadores, só diminui. “O serviço e as receitas aumentaram, mas a quantidade de postos de trabalho, caiu. Só o que as instituições financeiras arrecadam com tarifas dá para pagar a folha inteira e ainda sobra troco. Os bancos têm totais condições de oferecer melhores salários e condições de trabalho, no entanto, não é o que acontece”, diz.

Reivindicações da categoria em relação à sobrecarga de trabalho:

– Fim das demissões em massa
– Mais contratações
– Manutenção dos salários dos trabalhadores que voltam do afastamento
– Cumprimento da jornada de 6 horas ou jornadas de 5 horas com dois turnos de trabalho
– Pela Convenção 158, que inibe dispensas imotivadas
– Fim da terceirização no setor
– Aumento da inclusão bancária, com bancários
– Não ao PL 4.330 da terceirização fraudulenta

 

 

Compartilhe: