No 17º dia de greve nacional dos bancários as unidades da Caixa no eixo da Avenida Paulista paralisaram as atividades durante toda quinta-feira, 22.

Os banqueiros continuam em silêncio e não apresentam proposta que atenda as reivindicações dos bancários.

Não há previsão para retomada das negociações na Campanha Nacional Unificada. Os trabalhadores resistem aos ataques e retiradas de direitos promovidas pelo setor financeiro, com o apoio do atual governo.

Entre os bancários, é generalizada a insatisfação com a proposta da Fenaban (Federação dos Nacional dos Bancos): 7% de reajuste salarial, que representa 2,39% abaixo da inflação, e R$ 3.300 de abono.

Empregos – além de reajuste, sem perdas, os bancários cobram  a criação de mecanismos de proteção aos empregos. Entre junho de 2015 e junho de 2016, os cinco maiores bancos com operações no Brasil (Bradesco, Itaú, Santander, Banco do Brasil e Caixa Econômica Federal) extinguiram 13.600 postos de trabalho e fecharam 422 agências, mesmo registrando lucro de quase R$ 30 bilhões só nos primeiros seis meses deste ano.

Caixa 100% Pública – está na pauta de reivindicação específica dos empregados da Caixa a defesa do banco público, que fomenta o desenvolvimento do país com a operacionalização de programas sociais e de transferência de renda.

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