O 9º Congresso da FETEC-CUT/SP, encerrado no domingo 25, em Atibaia (SP), com participação de 231 delegados, elegeu por unanimidade a direção da entidade para o mandato 2012-2015. Apenas uma chapa foi inscrita para compor a nova direção, tendo à frente Luiz César de Freitas, o Alemão, reeleito à presidência da federação cutista.

Para o dirigente, a unidade pautada neste congresso confere maior poder à entidade para seguir na organização dos bancários do estado de SP.

"O congresso nos possibilitou um debate rico, além de trazer uma avaliação extremamente positiva, do fruto de um trabalho de muitos anos e de sonhos de muitas pessoas que sempre estiveram comprometidas, não apenas com as questões da categoria, mas com a construção de um projeto de Nação, cedendo para isso muito de suas vidas particulares", afirmou Alemão.

Conforme o dirigente, a FETEC-CUT/SP é parte da luta por uma sociedade melhor. "Por isso, todos nós que estamos assumindo cargos e funções na federação temos de ter sempre a compreensão de que unidos os resultados sempre serão melhores. É por meio da unidade que temos alcançado campanhas vitoriosas e avançado nas lutas por melhores condições de trabalho e respeito aos direitos. Foi por meio da unidade que a categoria bancária foi a primeira a firmar uma Convenção Coletiva Nacional. Instrumento que em 2012 completou 20 anos de existência, sendo a única válida para trabalhadores do setor público e privado, ganhando inclusive os elogios do presidente Lula, ao mencioná-lo como um exemplo a ser seguido pelas demais categorias do país", salientou o presidente da FETEC/CUT-SP.

"Avançamos nos últimos anos, mas precisamos ter consciência de que não podemos perder o que conquistamos. Por isso, não podemos nos acomodar. Temos a responsabilidade de prosseguir na unidade para alcançarmos resultados melhores. Para que possamos verdadeiramente melhorar teremos de trabalhar com o objetivo claro de conscientizar as pessoas. Precisamos ganhar mentes e corações para construirmos um país justo e fraterno para todos os trabalhadores", concluiu Alemão.

Mulheres

Os delegados do 9º Congresso reforçaram a necessidade de mobilizar a população para a importância da luta das mulheres.

Eles lembraram que no domingo ocorria o Dia Internacional pela Eliminação da Violência Contra a Mulher, data designada pela assembleia geral da ONU em 1999, cuja origem foi o assassinato das três irmãs Miralba, conhecidas como Las Mariposas, na República Dominicana.

Por isso, os delegados decidiram realizar pressões sobre os governos para que sejam criadas políticas públicas capazes de fazer a lei ser aplicada com rigor, com vistas a alcançar uma sociedade sem violência contra as mulheres.

No 9º Congresso, foi feito o lançamento do folder para distribuição nas ruas e locais de trabalho. O material também será levado para a Conferência da UNI Mulheres, nos dias 2 e 3 de dezembro, em Montevidéu, onde o tema também estará na pauta de discussões.

Além de intensificar a luta nos movimentos sociais, o 9º Congresso chamou a atenção para a necessidade de se levar essa conscientização para todos os âmbitos da sociedade.

Conforme os debates, a eliminação da violência contra as mulheres é um verdadeiro ato de defesa dos direitos humanos, podendo inclusive contribuir para maior empoderamento das mulheres e a construção de uma sociedade justa e igualitária.

Fonte: Contraf-CUT com Fetec-CUT/SP

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