Celebrado em 7 de abril, o Dia Mundial da Saúde foi instituído em 1948 pela Organização Mundial da Saúde (OMS) para coincidir com sua fundação e tem como objetivo conscientizar a população sobre a qualidade de vida e os diversos fatores que afetam a saúde global.

No Brasil, o Sistema Único de Saúde (SUS) cumpre um papel essencial ao garantir atendimento gratuito e universal à população. Desde sua implementação, o SUS tem sido um pilar fundamental para milhões de brasileiros, independentemente da condição financeira.

Para os empregados da Caixa Econômica Federal, a data também reforça uma luta constante: a manutenção de um plano de saúde acessível. O Saúde Caixa, conquista histórica dos empregados, enfrenta dificuldades devido à limitação imposta pela mudança do estatuto do banco, que restringe os gastos com saúde a 6,5% da folha de pagamento. Essa regra impede que a Caixa custeie 70% do plano, como prevê o Acordo Coletivo de Trabalho, aumentando a participação dos empregados, que já se aproxima dos 50%. O impacto no bolso e a incerteza sobre o futuro do plano preocupam a categoria.

“A saúde dos empregados é um direito essencial. Precisamos assegurar que o Saúde Caixa continue oferecendo um atendimento de qualidade, sem sobrecarregar os trabalhadores”, afirma Leonardo Quadros, diretor-presidente da Apcef/SP.

Edvaldo Rodrigues, diretor de Imprensa da Apcef/SP, reforça a necessidade de mobilização: “Neste Dia Mundial da Saúde, reafirmamos nosso compromisso em defender um plano de saúde justo e acessível para todos os empregados da Caixa. A participação de todos é fundamental para garantir esse direito, conquistado com muito custo.”

A discussão sobre o Saúde Caixa segue em pauta no Grupo de Trabalho (GT), abordando também temas como a estruturação das GIPES, a ampliação da rede credenciada e mecanismos de fiscalização para garantir mais controle e transparência. A Apcef/SP continua acompanhando de perto as negociações para assegurar que os empregados não sejam prejudicados.

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