Da agência Fenae
A Confederação Nacional dos Bancários (CNB/CUT), assessorada pela Comissão Executiva dos Empregados (CEE-Caixa), esteve reunida na terça-feira, dia 28, com representantes da Caixa Econômica Federal, em Brasília. O encontro foi agendado para tratar da redação das cláusulas do Acordo Coletivo a ser assinado entre a representação dos empregados e a direção da empresa. Esse trabalho prossegue nessa quarta-feira.
Durante a reunião, a CEE-Caixa deixou claro que não descontar os dias de greve e o pagamento da primeira parcela da Participação nos Lucros e Resultados (PLR) nos parâmetros da Convenção Coletiva Nacional da categoria bancária, cujo porcentual acertado em mesa de negociação é de 50%, são questões preliminares para a viabilização da assinatura do Acordo.
Foi esclarecido, ainda, que o não desconto dos dias parados foi um dos fatores que determinaram a aceitação pelas assembléias da proposta de Acordo apresentada pela Caixa, em 22 de outubro, quando a empresa informou que o termo “não penalizar” incluía também não descontar os dias parados. No encontro com a CEE-Caixa, os representantes do banco reiteraram o compromisso de não penalizar seus trabalhadores.
As dúvidas sobre o não desconto dos dias parados foram provocadas por comunicado da área de Recursos Humanos, na última sexta-feira, orientando as gerências a procederem o desconto na marcação do ponto. Indagada pela CNB/CUT a esse respeito, a Caixa esclareceu que se tratava de um procedimento formal, cujo objetivo era garantir o acesso dos empregados ao Sistema de Ponto Eletrônico (Sipon).
Em mensagem divulgada no dia 28, logo após a reunião com a empresa, a CEE-Caixa orientou as entidades sindicais a esclarecerem suas bases de que o compromisso firmado pela Caixa de “não penalizar” seus empregados implica em não descontar os dias de greve. “Esta é uma exigência feita pela CEE-Caixa, Executiva Nacional dos Bancários e CNB/CUT, devendo ser reforçada pelos sindicatos em suas bases” -, concluiu a mensagem da Comissão Executiva dos Empregados.