A Comissão de Assuntos Econômicos do Senado vai realizar na segunda-feira (6), às 18h, audiência pública interativa sobre “O Impacto das Privatizações para as Políticas de Desenvolvimento Nacional. As discussões fazem parte da agenda proposta pela Frente Parlamentar Mista em Defesa dos Bancos Públicos, criada em 13 de junho por iniciativa do senador Lindbergh Farias (PT-RJ), que fez o pedido da audiência.

A Fenae estará presente. Diversas entidades representativas de empregados de empresas públicas também foram convidadas, como a Contraf-CUT, Sindicato dos Bancários de Brasília, representações dos empregados do Banco do Brasil, Sindicato dos Moedeiros, Federação dos Urbanitários, BNB, BNDES, Embrapa, Petrobrás e Petrobras. O evento será realizado no Anexo II, Ala Senador Alexandre Costa, Plenário 19.

Para o presidente da Fenae, Jair Pedro Ferreira, o debate é muito oportuno no momento de ameaças à Caixa e outras empresas pública. “Mais uma vez, nós empregados do banco vamos mostrar aos parlamentares que a Caixa não pode deixar de ser 100% pública. Ela precisa continuar cumprindo o seu papel social, como banco da habitação, do Minha Casa Minha Vida, do Fies, do Bolsa Família, das populações ribeirinhas da Amazônia, dos municípios, do saneamento, da infraestrutura urbana. Esse papel não interessa às instituições privadas”, esclarece.

A Contraf também encaminhará representantes das bases dos bancários para a audiência pública, como informou Fabiana Uehara, secretária da entidade. A audiência pública vai contar com exposições relativas às políticas de desenvolvimento, como as de Clemente Ganz Lúcio, diretor técnico do Dieese, do sociólogo Pingele Rosa e também sobre os impactos na área financeira.

Defenda a Caixa você também 

A campanha “Defenda a Caixa você também”, que começa a tomar conta do país, tem mostrado a importância do banco para o Brasil e os brasileiros, destacando a atuação em áreas como habitação, saneamento básico, infraestrutura, educação, esporte, cultura, entre outras. Ela foi lançada no dia 3 de outubro, no Rio de Janeiro (RJ), e é desenvolvida em parceria com as centrais sindicais, além de Apcefs, Contraf, federações e sindicatos de bancários.

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