Atuantes na defesa dos direitos dos participantes da Fundação dos Economiários Federais (Funcef), a Federação Nacional das Associações do Pessoal da Caixa (Fenae) e a Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf/CUT) se reuniram com a Fundação dos Economiários Federais (Funcef) nesta segunda-feira (11). O objetivo do encontro foi cobrar uma solução para minimizar os impactos nos benefícios dos participantes.
“É uma pauta que tratamos há muito tempo e que nos causa muita preocupação. Há um ano estamos na expectativa de uma solução, já que há uma nova gestão e um novo governo, e entendemos que já passou da hora de resolvermos essa questão que causa muito sofrimento aos participantes, especialmente aos aposentados”, destacou o presidente da Fenae, Sergio Takemoto.
A presidenta da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf/CUT), Juvandia Moreira, reforçou a cobrança. “Estamos num momento oportuno e de reconstrução do país. Precisamos refazer o caminho para avançar na questão do equacionamento. O custo e o peso que isso traz para a renda do participante são muito grandes e precisamos encontrar urgentemente uma solução”.
A Funcef informou que está terminando um estudo para apresentar à patrocinadora e às entidades.
Contencioso – Leonardo Quadros, diretor de Saúde e Previdência da Fenae, e Fabiana Proscholdt, coordenadora da Comissão Executiva de Empregados (CEE/Caixa), também participaram da reunião e questionaram a Funcef sobre o motivo de não cobrar da Caixa os valores devidos do contencioso. “É um montante que reduziria o déficit da Fundação. Precisamos conhecer o valor total já executado em sentenças condenatórias”, questionou o diretor da Fenae.
A Funcef informou que os departamentos jurídicos da Funcef e da Caixa têm se reunido para debater a questão. A Fundação quer que a Caixa inclua os valores referentes ao Complemento Temporário Variável de Ajuste de Mercado (CTVA) no acordo feito em 2013.
Outra cobrança das entidades foi a revisão do Estatuto, que ainda está em estudo na Fundação. De acordo com a Funcef, a Fenae e outras entidades serão convidadas para conhecer os pontos de possível alteração em breve.