Neste domingo, 31 de maio, a partir das 14 horas, com transmissão ao vivo no Facebook da Fenae, o presidente da Fenae (Federação Nacional das Associações do Pessoal da Caixa Econômica Federal), Sérgio Takemoto participará da plenária nacional da CMP (Central de Movimentos Populares). O tema é o Direito à Cidade em Tempos de Pandemia: movimentos populares e territórios resistem.
Takemoto vai conversar sobre a importância dos bancos públicos, principalmente a Caixa Econômica Federal, na implantação de políticas públicas nas cidades. “É um debate importantíssimo porque sem a presença dos bancos públicos vai ser muito difícil ajudar a população a sair da crise. A Caixa é responsável por quase 70% do financiamento do setor habitacional no Brasil”, explica.
De acordo com Raimundo Bonfim, coordenador nacional da CMP, o objetivo é analisar a conjuntura sanitária, econômica e social diante da pandemia da Covid-19, sob o ponto de vista do direito às cidades. Também vão debater sobre as ações que os movimentos populares, as periferias e territórios estão desenvolvendo para minimizar os efeitos da crise. “Vamos conversar sobre a importância dos movimentos populares na luta contra a tentativa de privatização da Caixa, que é um banco fundamental na implantação de políticas públicas como o Minha Casa, Minha Vida”, ressalta.
Além de Takemoto, vão participar a deputada federal Natália Bonavides (PT/RN) e Celso Carvalho, ex-diretor do Ministério da Cidades (2004 a 2014) e Coordenação Nacional do BrCidades.
Sobre a Central de Movimentos Populares – Fundada em 1993, a Central de Movimentos Populares (CMP) é uma entidade que reúne diversos movimentos sociais, como de moradia, saúde, mulheres, negros e negras, juventude, economia solidária, defesa dos direitos das crianças e adolescentes e associações de moradores, dentre outros.
Durante os Governos populares de Lula e Dilma, a CMP consolidou sua atuação em todo o país na defesa das políticas públicas e participação popular. Atualmente, diante da profunda crise política, econômica e social a CMP tem atuado nas articulações e mobilizações em defesa dos direitos e de programas sociais destinados à população mais vulnerável.
A CMP assume como principal tarefa do momento fortalecer as articulações e as lutas dos movimentos populares urbanos para reverter o congelamento de recursos das áreas sociais (o chamado teto de gastos públicos, por 20 anos, estabelecido por meio da Emenda Constitucional 95). Também é objetivo da CMP atuar para defender a soberania do Brasil sobre suas riquezas e recursos naturais, com engajamento na luta contra as privatizações.
É compromisso da CMP defender o Sistema Único de Saúde (SUS), a reforma urbana e programas como o Minha Casa Minha Vida-Entidades, as políticas públicas de saneamento e transporte, as políticas de igualdade racial e combate ao genocídio da população negra e periférica, as políticas para as mulheres e população LGBT, de promoção da igualdade de gênero, e tantas outras conquistas históricas do povo brasileiro na perspectiva da ampliação de direitos e aprofundamento da democracia.
A CMP e a crise da pandemia do coronavírus – Desde o dia 2 de abril a CMP lançou a campanha “Movimentos Contra a Covid-19”, uma ferramenta para cobrar do Estado a responsabilidade de tomar medidas para combater a pandemia e, ao mesmo tempo, praticar a solidariedade de classe junto ao povo mais empobrecido. A campanha está espalhada por 20 estados da Federação, já arrecadou e distribuiu 76 mil cestas básicas, o que corresponde a 1.500 toneladas de alimentos, além de 20 mil marmitex e 6 mil máscaras produzidas de forma artesanal.
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