Mais uma vez a Caixa frustrou os trabalhadores do banco ao suspender a negociação da mesa permanente, previamente agendada para esta quinta (28). Nessa reunião, seriam debatidas reivindicações importantes e cujas resoluções estão pendentes. Na última reunião com o banco, em 6 de fevereiro foram levantadas diversas questões ainda sem retorno.
Um exemplo de pendência é a definição dos critérios da promoção por mérito ano base 2023. Em 2023, o pagamento foi efetuado em março. Passado um ano, as regras para distribuição dos deltas ainda não foram definidas. “São muitas questões que vem sendo postergadas pela Caixa. Temos muitos pontos que precisamos avançar com o banco. Pedimos que a Caixa não recolhesse as funções que forem ficar vagas devido a saída de colegas no PDV e sem nenhuma conversa ela faz justamente o inverso do que pedimos. Encaminhou mensagem para as unidades falando justamente que vai recolher as funções. Que perspectivas os empregados vão ter de encarreiramento? Isso é mais um motivo de desmotivação geral”, critica a coordenadora da Comissão Executiva dos Empregados (CEE/Caixa) e representante eleita dos empregados no Conselho de Administração da Caixa, Fabiana Uehara Proscholdt.
Dentre as reivindicações já apresentadas e que aguardam soluções estão jornada para pais de PCDs, reestruturação, retorno dos GTs, implementação das GIPES/REPES conforme negociação no ACT do Saúde CAIXA, fim da atividade-minuto e volta das designações de caixas e tesoureiros, dentre outras.
O banco reagendou a negociação para quinta-feira da próxima semana, 4 de abril.