Somente em 2018 os planos de saúde devem subir 10%, pelo reajuste liberado aos planos individuais pela ANS (Agência Nacional de Saúde Suplementar), enquanto o aumento máximo das pensões e aposentadorias do INSS para 2018 foi de apenas 2,07%, o menor desde o início do Plano Real, em 1994.
Os reajustes liberados para os planos de saúde individuais, regulados pela ANS, foram de 13,6% em 2017 e 10% em 2018. Já os planos coletivos seguem acordos próprios e, frequentemente, acabam com aumentos ainda maiores.
Enquanto isso, o aumento máximo das aposentadorias e pensões do INSS foi de 6,6% em 2017 e 2,1% em 2018, chegando ao atual teto de R$ 5.645,80.
Não à toa muitos brasileiros estão deixando de pagar planos de saúde. Desde de 2014 cerca de 3 milhões de pessoas abriram mão de planos, segundo a ANS. No mesmo período mais de 100 planos encerraram suas atividades.
Os empregados da Caixa caminham para a mesma situação devido às propostas de mudanças no modelo de custeio do Saúde Caixa. Tanto pela alteração no estatuto quanto pelas normas da CGPAR (Comissão Interministerial de Governança Corporativa e de Administração de Participações Societárias da União).
“Para mantermos o nosso programa de assistência à saúde, será preciso que todos nós ficalizemos e lutemos”, ressaltou o diretor da APCEF/SP, Edvaldo Rodrigues.