Graças ao sistema de custeio e a autogestão que o programa cabe no bolso dos empregados. O teto de coparticipação anual, limitado ao valor de R$ 2.400,00 pelos atendimentos realizados, sofreu seu último reajuste em 2008.

Por conta desse modelo o Saúde Caixa não corre os mesmos riscos que aos quais os planos de saúde estão submetidos: inadimplência, oscilações de mercado, desequilíbrio na carteira. Não à toa foi possível passar tantos anos sem reajustes.

“O modelo de custeio e a forma de gerência do programa de assistência a saúde foram negociados com a direção da Caixa pensando na preservação da saúde de seus empregados, tanto física quanto financeira”, lembrou o diretor da APCEF/SP, Edvaldo Rodrigues.

Já os planos de mercado sofrem reajustes constantes que ultrapassam os aumentos salariais. Um das causas disso é a chamada Inflação Médica (Variação de Custo Médico-Hospitalar – VCMH), índice que mede o custo de serviços de saúde e serve de referência para reajustar os planos em geral. Em 2018, os planos individuais foram autorizados a reajuste de até 10% – três vezes mais que a inflação de 2017.

“Fica claro o tratamento como mercadoria da saúde do trabalhador”, ressaltou o diretor.

Reajustes salariais em relação a VCMH e ao INPC desde 2007:

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