“A Caixa é o Lewis Hamilton”. Com essa afirmação ao jornal Valor Econômico, na terça-feira (19), um executivo usa a analogia para exemplificar o ritmo com que a direção da Caixa impõe o processo de desinvestimentos e capitalização do banco público.

O processo de desinvestimento consiste na alienação ao setor privado pelo governo federal de participações em empresas estatais ou de ativos dessas empresas.

A Caixa está sendo retirada de negócios que afetam o mercado, para que os privados tenham total controle dos rumos do sistema financeiro no país.

De acordo com a publicação, o primeiro processo é a oferta subsequente (follow-on) da resseguradora IRB, que deve ser concluída na semana que vem. O Valor Econômico destaca que o banco também prepara quatro subsidiárias para listagem em bolsa, com oferta pública inicial de ações (IPOs), além da venda de participações detidas pela CaixaPar, com a fatia no banco Pan.

O projeto é coordenado pelo consultor contrato pela Caixa, André Laloni, ex-Grupo UBS, com passagens por bancos de investimento estrangeiros como Goldman Sachs e Barclays, além de Itaú Unibanco e, tem a supervisão do secretário especial de Desestatização e Desinvestimento do Ministério da Economia, Salim Mattar.

No site da Caixa não há manifestações a respeito.

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