Diante das recentes notícias sobre a intenção do governo federal de utilizar recursos dos fundos de pensão das estatais para financiar obras do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), a Federação Nacional das Associações do Pessoal da Caixa Econômica Federal (Fenae) condena qualquer tentativa de interferência política nos fundos de pensão, sejam elas por agentes públicos ou privados.

Segundo matéria publicada no jornal O Globo, o tema foi discutido nesta quarta-feira (21) entre o presidente Lula, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, representantes da Funcef e dos fundos Previ, do Banco do Brasil, Petros, da Petrobras e Postalis, dos Correios. 

A Fenae destaca que a principal finalidade dos investimentos realizados pelos fundos de pensão, como a Funcef, deve ser sempre garantir rentabilidade dos investimentos para garantir segurança dos benefícios dos participantes. Qualquer desvio desse objetivo, motivado por interesses ou pressões externas, é inaceitável e prejudicial aos interesses dos participantes.

A Fenae reconhece que a gestão dos investimentos no desenvolvimento do país deve ser feita com critério, visando retornos de longo prazo e estabilidade. A Federação ressalta, ainda, que não se deve desqualificar classes de investimentos como os Fundos de Investimento em Participação (FIPs) de forma generalizada. Estes investimentos, por exemplo, são amplamente utilizados em mercados internacionais. O que se exige é uma gestão responsável e independente, livre de interferências políticas, garantindo que as decisões sejam sempre tomadas em prol dos participantes.

A Fenae reafirma seu compromisso de lutar pela integridade da Funcef e pela garantia de um futuro próspero e seguro para os participantes.

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