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Paralisação tem como eixos a luta contra o desmonte da empresa e a defesa dos direitos e do emprego

 

Os empregados dos Correios entram em greve nesta quarta, 26 de abril. A paralisação foi definida no final de março como uma resposta às medidas anunciadas pelo presidente da empresa, Guilherme Campos, que atacam direitos dos trabalhadores, e a possibilidade de privatização já revelada pelo ministro das Comunicações, Gilberto Kassab.

“Vamos aderir à greve no dia 26 a partir das 22h. E também estaremos na greve geral do dia 28”, explica Suzy Cristiny da Costa, secretária de Imprensa da Federação Nacional dos Trabalhadores em Empresas de Correios e Telégrafos e Similares (Fentect). Entre os ataques aos direitos dos trabalhadores estão a suspensão das férias por um ano, demissões em massa e fechamento de agências.

Assim, a greve traz como eixos centrais a resistência ao desmonte da empresa, privatização e demissões, além de reivindicar mais segurança nas agências, retorno da entrega diária, auditoria da dívida pública, com taxação das grandes fortunas, e abertura dos livros contábeis dos Correios.

A manifestação protesta ainda contra as reformas previdenciária e trabalhista, em sintonia com a greve geral que deve parar o País no dia 28, e pede as saídas de Campos e Temer. “É muito importante o apoio da sociedade nesse momento, pois se trata do patrimônio brasileiro. Defendemos o direito dos trabalhadores e o direito dos nossos clientes em receber um serviço de qualidade”, afirma Suzy.

Uma nova assembleia, em 3 de maio, avaliará a paralisação do dia 26 e a adoção de novas estratégias.

 

Fonte: Comitê Nacional em Defesa das Empresas Públicas

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