Você sabia que, além do Dia das Bruxas, no dia 31 de outubro também se comemora o Dia do Saci? A ideia surgiu em 2003, ano em que o deputado Aldo Rebelo propôs um projeto de lei, que defendia a celebração de figuras do folclore brasileiro no lugar de mitos da cultura estrangeira.

No mesmo ano foi criada a Sociedade dos Amigos do Saci (Sosaci), com diversos pesquisadores do folclore nacional, além de pessoas que juram já ter encontrado o personagem saracuteando pelas matas.

Na época, o PL foi arquivado, mas desde então diversas cidades e estados (inclusive São Paulo) aderiram à comemoração do saci-pererê.

Sabe quando você perde o caderno da escola ou um brinquedo some de repente? E quando sua mãe deixa a comida queimar no fogão sem mais nem menos? Ou um pé do tênis desaparece do nada? Em alguns lugares, dizem que tudo isso é culpa do saci…

A origem do mito – Os primeiros registros sobre o saci-pererê são do século 19. O menino de uma perna só é uma figura zombeteira que costuma andar por florestas e fazendas causando confusão, assustando viajantes e aprontando outras traquinagens.

Séculos depois, o saci virou tema de livro de Monteiro Lobato, o inventor do “Sítio do Picapau Amarelo” e ganhou ainda mais fama.

Cidade dos Sacis – Botucatu, cidade localizada a pouco mais de 200 km da capital, é conhecida como a Cidade dos Criadores de Saci. Segundo a lenda, as matas da Cuesta de Botucatu são repletas de sacis, local muito visitado pelos curiosos que querem conhecer este personagem.

Pessoas ligadas à Associação Nacional dos Criadores de Saci (ANCS), sediada na Terra dos Bons Ares, garantem que criam, dentro de garrafinhas, seus pequenos sacis, mas são poucos aqueles que conseguem vê-los. Será mesmo?

Quer pegar um saci? – É só segurar uma peneira e esperar um dia de vento bem forte. Quando você vir um redemoinho de poeira, pronto! É só jogar a peneira em cima. Ah, e não se esqueça: tire o gorro de sua cabeça, assim ele fica fraquinho, e guarde-o em uma garrafa com o desenho de uma cruz.

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