Alan Marcelino Pereira, ou simplesmente Alan “Maluco”, é uma referência quando o assunto é doação de pontos para exercitar a solidariedade, colaborando com o jeito Fenae e Apcef de mudarem o mundo, através das ações de responsabilidade social do Movimento Solidário em lugares que apresentam situações de vulnerabilidade social e econômica no Brasil. Hoje, com base nas diretrizes dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da ONU, a atuação do Movimento Solidário direciona-se a duas comunidades com perfis socioeconômicos de baixa renda. Os focos são a cidade de Belágua, no Maranhão, e o Lar de Crianças Nossa Senhora das Graças, em Petrópolis, no Rio de Janeiro.

Toda história de vida tem um começo. A de Alan “Maluco” com as doações ao Movimento Solidário teve início três anos atrás, em 2016, quando passou a participar como atleta dos eventos esportivos promovidos pelo movimento associativo dos empregados da Caixa. Essa participação mais direta foi desencadeada por ocasião dos Jogos da Fenae em Goiânia, no Goiás. No evento da Federação em Blumenau, em Santa Catarina, foi contemplado com alguns prêmios. Ali descobriu que as suas doações ao Movimento Solidário poderiam ajudar a transformar a realidade de muita gente pelos rincões do país. Virou, como resultado disso, o doador mais assíduo do estado de São Paulo.

Não parou mais desde então. Apenas na edição 2019 dos Jogos Regionais Sudeste, cujo encerramento acontece neste sábado (22) na sede da Apcef carioca em Jacarepaguá, a partir das 18h, depois de três dias de disputas acirradas em diversas modalidades, em meio a muita emoção, alegria, confraternização e interação, o empregado da agência de Sertãozinho da Caixa Econômica Federal, no interior paulista, doou um total de 12 mil pontos, tendo ainda adquirido produtos da Vitrine Fenae. Bastou, “meio sem querer”, passar pelo estande do Espaço Viva Fenae/Apcef para tudo acontecer. “Brincadeirinha à parte, sinto orgulho como bancário da Caixa de ver a Fenae se juntar às Apcefs em prol do banco e dos direitos dos empregados”, esclarece.

Mesmo tendo quem opine que o futebol não tem nada a ver com a vida do ser humano, pelo menos com suas coisas mais essenciais, a trajetória do empregado da Caixa de Sertãozinho parece contrariar essa assertiva. No dia a dia do trabalho em uma agência de banco público e social no interior de São Paulo, ao tomar conhecimento das atividades desenvolvidas pelas entidades representativas, notadamente nas áreas sociais, esportivas e culturais, Alan mostrou interesse em trilhar o caminho do paradigma do esporte como motor do desenvolvimento humano, como esperança da mudança pessoal e como impulsor da autoestima, não só a dele, mas também a da empresa para a qual trabalha e a do país.

Futebol foi a modalidade escolhida. Nos eventos esportivos protagonizados por empregados da Caixa das diversas regiões do país, Alan participa de duas categorias na modalidade futebol: o futsal e o soçaite. Integra a delegação da Apcef/SP, e já começa a desenvolver aptidões para competir em provas do atletismo, a ponto de ter sido agraciado com duas medalhas na modalidade, após disputar provas na sede de Jacarepaguá (RJ) com atletas das outras Apcefs da região Sudeste. Ele também, no evento em solo carioca, participou da competição no basquete, notabilizando-se cada vez mais como um atleta de múltiplas aptidões.

Na agência de Sertãozinho, Alan é Técnico Bancário Novo (TBN) e ficou conhecido por organizar três campeonatos consecutivos de futsal entre bancários de diversas instituições financeiras, públicas e privadas, com torneios ocorridos entre 2014 e 2016.

O futebol, aliás, está no DNA familiar desse empregado da Caixa, que ingressou no banco em 10 de maio de 2010. Mirando-se no exemplo do pai, o sr. Valmir Pereira – que atua na profissão, Alan já exerceu a função de árbitro da Federação Paulista de Futsal, exibindo em seu currículo a façanha de ter sido jogador do Sertãozinho Futsal São Paulo. Tinha, na época, 19 anos, para em seguida explicar que hoje sua idade é de 33 “primaveras”. O maior orgulho de Alan no exercício permanente da paternidade, porém, são os filhos Guilherme (11) e Miguel (8).

Seja na Caixa ou em qualquer outra circunstância ou atividade, as conquistas na vida de Alan resultam do esforço, superação, ambição, talento, dificuldades e humildade, atributos que definem a trajetória de quem quer que a Caixa continue atuando como banco 100% público e social, sempre em prol da sociedade brasileira e de sua população. Isso explica porque, em outros momentos ou épocas, o Alan “Maluco” andou até mesmo pisando como ator nos palcos dos teatros amadores de Sertãozinho. O bancário afirma que atualmente, além do futebol, a literatura é uma área de interesse cada vez mais frequente. Para dar vazão a esse propósito, pensa em fazer sua inscrição no Talentos Fenae/Apcef, no segmento da poesia, devido a uma certa facilidade na produção de versos improvisados, que brotam assim na mente com base em reflexões cotidianas. Ele diz que, por meio da música, costuma fazer as tais paródias poéticas. E foi, por paixão, que já fez teatro amador, natação e hóquei sobre patins.

Alan “Maluco” vê na combinação ou mistura do esporte com a cultura e o social um pilar para elevar a dignidade nacional, tendo a Caixa pública, social e forte um papel decisivo para o alcance de tamanho objetivo. Ele recorre à filosofia antes de encerrar essa conversa informal: “O importante de um banco com o caráter da Caixa é a necessidade que a população, sobretudo a do segmento mais carente, tiver dele”.

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