Na mesa de negociação desta sexta-feira (3/9), a representação dos empregados (CEE) questionou os representantes da empresa sobre orientações para o retorno ao trabalho presencial dos empregados de grupos de risco que tivessem tomado a segunda dose da vacina. Um card com a logomarca da Caixa tem circulado entre os empregados, e contém orientações de retorno para este grupo.

A resposta dos representantes da Caixa em mesa foi de que o card não foi produzido com o consentimento ou sob demanda da administração da empresa, e que teria sido uma iniciativa local. Disse que havia conversado com o responsável da unidade que o produziu para reorientá-lo, reforçando que não há, no momento, movimento da empresa para este retorno.

Os representantes dos empregados (CEE) ressaltaram que o retorno ao trabalho presencial deve ocorrer após debate, para garantir que ocorra dentro de condições adequadas.

“Este tipo de situação ocorre em função da falta de empregados, que é algo crônico na Caixa. As unidades estão extremamente sobrecarregadas, e o que vai resolver a sobrecarga são mais contratações, e o presidente Pedro Guimarães precisa contratar mais empregados, além do número que já foi anunciado, pois entre 2014 e 2020 perdemos mais de 20 mil colegas, como apontam as demonstrações do banco”, pontuou o diretor-presidente da APCEF/SP, Leonardo Quadros. “É importante lembrar que as contratações que foram feitas recentemente só foram viáveis em função das ACP’s da Fenae, Contra e MPT, que mantiveram a validade do concurso de 2014. A Caixa inclusive, havia recorrido desta decisão”, concluiu Leonardo.



Caso você seja de grupo de risco, e esteja recebendo pressão para retornar ao trabalho presencial, entre em contato conosco pelo e-mail sindical@apcefsp.org.br

Compartilhe: