A Apcef/SP recebeu denúncia esta semana de que há chefias solicitando que os empregados façam uma autodeclaração afirmando que não tiveram contato com pessoas infectadas com o coronavírus.

Importante salientar que nem os normativos nem os protocolos de segurança determinados pela direção da Caixa preveem tal procedimento.

Ressalta-se, ainda, que nenhum chefe de unidade realiza o controle do tempo e distância que os empregados ficam entre si. A cobrança desta assinatura seria uma forma de transferir ao empregado a responsabilidade, caso venha a ser constatado que ele estava contaminado pela Covid-19, “isentando” a chefia da unidade nos casos de aplicação incorreta do protocolo de prevenção.

“Na hora das metas, a cobrança sobre os empregados é de 200%. Na hora da prevenção, o cuidado não deve nunca se restringir ao mínimo ou a menos que isso, como algumas chefias tentam fazer. O atual protocolo transfere à chefia da unidade decisões e responsabilidades, e é importante que eles tenham isso em mente. Caso exijam sua assinatura nestas autodeclarações, entre em contato conosco”, orienta o diretor-presidente da Apcef/SP, Kardec de Jesus Bezerra.

Rodízio – A Apcef/SP também ressalta a importância do rodízio de empregados nas agências. Se houver caso confirmado ou suspeito de coronavírus em uma das equipes, é possível que a outra mantenha o atendimento.

:: Caso tenha qualquer dúvida ou denúncia, entre em contato conosco pelo sindical@apcefsp.org.br ou clique aqui.

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