Após denúncias de convocação de empregados do grupo de risco para exames de Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional (PCMSO) presencial, dirigentes da Apcef/SP e do Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e Região questionaram a Gipes/SP na paralisação realizada na unidade. A área informou que houve falha no entendimento das orientações, e se comprometeu a enviar outro comunicado reforçando a informação correta, que desobrigaria a realização do exame pelos empregados que possuem registros clínicos ou funcionais que demonstrem sua condição de grupo de risco.

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Conforme informações recebidas, empregados de diversas áreas da Caixa – inclusive os que estão no grupo de risco para o coronavírus – receberam e-mail com cobrança para agendamento de horário em clínicas para realização de exames periódicos presenciais, a maioria de trabalhadores com PCMSO vencidos, casos de desligamentos ou mudança de função.

“Por serem do grupo de risco, os empregados não devem sair de casa e se exporem ao coronavírus, ainda mais com a circulação da nova cepa, que se mostra ainda mais contagiosa”, orientou o dirigente da Apcef/SP, André Sardão. “Lembro ainda que o pedido para assinar a autodeclaração é um absurdo e uma forma de a direção da Caixa se isentar de responsabilidades, imputando-as ao trabalhador. É um risco declarar que não tem problemas de saúde. Como o empregado pode afirmar algo sobre saúde se não é qualificado tecnicamente para isto?! Ainda que seja sobre a própria saúde, não somos médicos, não é possível afirmar algo assim! Por isso, os trabalhadores devem denunciar qualquer pressão nesse sentido”, reforçou o dirigente.

:: Caso tenha problemas relacionados ao PCMSO ou autodeclaração de saúde, entre em contato conosco pelo sindical@apcefsp.org.br.

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