Mais uma vez, na oitava rodada de negociação com a categoria, a Fenaban não apresentou uma contraproposta que contemple as necessidades dos bancários. Pior ainda, acenou com a possibilidade de retirada de direitos, o que é inadmissível. Com isso, prossegue a semana de mobilizações nas agências de bancos públicos e privados.

No ABC, a representante dos empregados no Conselho de Administração da Caixa, Rita Serrano, participa de reuniões nas agências para dialogar sobre a campanha em curso e seus desdobramentos. Ontem foi a vez de Diadema e, nesta quarta, Rita conversa com os empregados da instituição no município de São Caetano do Sul (fotos abaixo). No caso específico dos bancos públicos, além das reivindicações gerais é preciso deixar claro o ataque privatista que vem sendo promovido pelo governo federal, com consequências diretas aos trabalhadores e sociedade brasileira.

Na negociação com a Fenaban o índice de reajuste proposto foi aumento real de somente 0,5%, além da alteração ou exclusão de diversas cláusulas de Convenção Coletiva de Trabalho (CCT) que retiram direitos, como o pagamento proporcional (e não mais integral) da PLR das bancárias em licença-maternidade e de afastados por doença ou acidente. Como era de se esperar, o Comando Nacional dos Bancários rejeitou essa contraproposta, e uma nova rodada ficou marcada para esta quinta-feira, 23.

Já nos bancos públicos, Caixa e BB, a negociação acontece hoje (22), respectivamente às 10h e 15h. “Como seguem a Fenaban na questão econômica será preciso aguardar também pelo resultado de amanhã. De qualquer forma, vamos manter e fortalecer nossa mobilização, para deixar bem claro que retirada de direitos jamais será aceita”, aponta Rita.

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