O leilão das Loterias Instantâneas da Caixa, Lotex, adiado várias vezes, está marcado para ocorrer amanhã, 28 de maio. A venda representa uma grande perda para os brasileiros, já que arrecadação é alta e boa parte é investida pela Caixa em programas sociais. Do arrecadado pelo banco com as loterias quase metade é hoje destinado a programas sociais. Se a venda for efetivada o repasse será reduzido drasticamente.

O valor a ser arrecadado pelo leilão também caiu muito. Em 2016 especulava-se em até R$ 4 bilhões; no primeiro edital, em 2017, com concessão de 25 anos, o valor mínimo estava em quase um 1 bilhão. Agora a expectativa é de arrecadar R$ 642 milhões com o pagamento da outorga em três anos, concessão por 15 anos e parcelamento em 4 vezes, uma verdadeira liquidação do patrimônio brasileiro.

De acordo com as regras poderão participar do leilão empresas com comprovada experiência no mercado de loterias instantâneas “com operações em patamares compatíveis com os projetados para a Lotex”, e sairá vencedor o participante que apresentar o maior valor pela parcela inicial da outorga, considerando o piso de R$ 156 milhões. “No entanto, há informações de que apenas uma empresa participará do leilão; ou seja, não haverá concorrência, o que pode reduzir ainda mais o valor”, aponta a representantes dos empregados no CA e coordenadora do comitê nacional em defesa das empresas públicas, Rita Serrano.

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