Privatizações, retirada de direitos, desvalorização dos empregados e enfraquecimento do Saúde Caixa. É neste cenário que o futuro da Caixa Econômica Federal vai ser discutido por ex-presidentes do banco público, na Live “O X da Questão” – promovido pela gestão da representante dos empregados no Conselho de Administração do banco, Rita Serrano.  O debate acontece nesta terça-feira (25), às 19h, e será transmitido pela página do Facebook da gestão de Rita Serrano e também da Federação Nacional das Associações do Pessoal da Caixa (Fenae).

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O debate virtual vai reunir ex-presidentes a partir de 1992 até o ano passado – Danilo de Castro (1992/1994); Jorge Mattoso (2003/2006); Maria Fernanda Coelho – (2006/2011); Jorge Hereda – (2011/2015); Miriam Belchior – (2015/2016); Gilberto Occhi – (2016/2018) e Nelson Antônio de Souza – (2018/jan.2019).

Além de Sérgio Takemoto, presidente da Fenae, também vão participar da conversa os representantes de diversas entidades – Anna Claudia de Vasconcellos (Advocef), Mairton Neves (Fenag), Marcelo Barbosa de Andrade Pereira Silveira (AudiCaixa), Giuliano João Paulo da Silva (SocialCaixa ) e Fernando de Carvalho Turino (Aneac).

“O encontro de sete ex-presidentes do banco e de tantas entidades representativas demonstra a preocupante situação em que a Caixa está inserida neste governo privatista de Bolsonaro e da atual direção do banco público. É um debate essencial, que vai discutir o futuro do banco que mais faz pela população deste país. É importante que a sociedade e os empregados participem”, convida o presidente da Fenae, Sérgio Takemoto.

O momento é mesmo delicado. A Comissão Executiva dos Empregados da Caixa (CEE/Caixa) está na quinta reunião de negociação da campanha nacional. O que se vê, até agora, é a forte tentativa de retirar direitos na mesa geral de negociação dos bancários com a Fenaban. “Além de não apresentar qualquer proposta de avanço para a categoria, os bancos querem retirar direitos que conquistamos com muita dificuldade, como redução na PLR (Participação nos Lucros e Resultados) e outros retrocessos que não vamos aceitar”, alerta Takemoto.

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