O 36º Congresso Nacional dos Empregados da Caixa Econômica Federal (Conecef) realizado de forma virtual no último sábado (11), definiu estratégias de luta e a pauta de reivindicações específica para a Campanha Nacional 2020. O encontro contou com a presença de 265 delegadas e delegados.
“A defesa do banco e melhores condições de vida e trabalho para seus empregados pautaram nosso congresso”, explica a representante dos empregados da Caixa no Conselho de Administração, Rita Serrano. A partir dessas referências o encontro se desenvolveu em três eixos: o da Defesa da Vida, da Saúde e dos Direitos.
No primeiro deles a discussão inclui como subitens a Democracia, as Empresas Públicas, Bancos Públicos e Defesa da Caixa 100% Pública. Em Saúde, especificamente Funcef, Saúde Caixa e Saúde e Condições de Trabalho. E em Direitos a convenção e acordo coletivos de trabalho, além das contratações.
“Vivemos um momento muito especial na Caixa. Com a pandemia do coronavírus seus empregados estão atendendo metade da população brasileira: de cada 10 adultos 8 passarão por suas agências. Os trabalhadores se superam para fazer esse atendimento, estão na linha de frente e no desenvolvimento de App que propicia a bancarização de milhões”, aponta Rita.
No entanto, aponta, apesar de todo esse esforço e expertise o governo insiste em privatizar a instituição, em quebrar sua autonomia e investimento no País. “A Caixa é o maior banco público do Brasil e um dos maiores do mundo, não podemos deixar que isso aconteça”, destaca Rita, lembrando a importância da forte organização dos empregados do banco, cujas lutas são reconhecidas e já resultaram em muitas conquistas.
O 36º Conecef teve como lema “A distância não nos limita”, em referência ao cenário digital que se sobrepõe com a pandemia. A campanha também deverá desenvolver peças voltadas mais diretamente a esse novo modelo, mas a necessidade de mobilização e engajamento permanece a mesma para que o desfecho da campanha seja positivo. “É fundamental participar, compartilhar, repercutir em todas as mídias possíveis”, orienta a conselheira