O Comitê Nacional em Defesa das Empresas Públicas, que reúne centenas de categorias de trabalhadores em estatais pelo País, está empenhando na luta pela manutenção do que é público e na preservação do patrimônio dos brasileiros. E comunicação tem sido palavra-chave nesse processo.

Criado há mais de três anos, o comitê já encampou grandes campanhas de repercussão nacional, como a que se opôs ao PLS 555 (que inicialmente objetivava tornar todas as empresas públicas sociedades anônimas) e a campanha “Se é público, é para todos”, cujos desdobramentos permanecem até hoje, com a criação de comitês estaduais, regionais e a realização de centenas de atividades como debates, audiências e aulas públicas pelo Brasil.

O comitê também produz material diário para esclarecer a sociedade e organizar entidades em prol das empresas e bens públicos. Publicou revista com a história e atuação das principais estatais na mira do governo e, mais recentemente, uma cartilha que, de forma didática, derruba 10 mitos que cercam as empresas públicas, intitulada Fakes e Fatos.

A cartilha vem sendo distribuída em praticamente todos os eventos relacionados à temática – na foto, durante seminário sobre soberania nacional realizado semana passada em Brasília. Todos os materiais podem ser utilizados pelas entidades em luta contra as privatizações.

Rita Serrano, coordenadora do comitê e representante dos empregados no Conselho de Administração da Caixa, também é autora do livro Caixa, banco dos brasileiros (disponível no site da Fenae, em https://www.fenae.org.br/documentos/caixabancodosbrasileiros.pdf) e coautora na obra Se é público, é para todos, organizada pelo sociólogo Emir Sader (na foto, a exposição da obra no estande da Bienal do Livro no Rio de Janeiro).

Para saber mais sobre o comitê e suas ações, acesse o site www.comiteempresaspublicas.com.br ou facebook.com/comiteempresaspublicas/

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