A votação da MP 1031/21, que trata da privatização da Eletrobras, está prevista para ocorrer no Congresso Nacional nesta quarta, 19. A venda da empresa representará mais um golpe contra os brasileiros, privatizando-se 125 usinas de geração (80% de base hidráulica), 71 mil quilômetros de linhas de transmissão e 366 subestações de energia elétrica. O resultado será um serviço mais caro e de pior qualidade, além de gerar mais desemprego em plena pandemia.
Estudos apontam que haverá aumento de aproximadamente 20% nas contas de energia elétrica para a população por um período de 30 anos. Além disso, o patrimônio da empresa é hoje avaliado em quase R$ 400 bilhões, mas o governo prevê arrecadar apenas cerca de R$ 61,25 bilhões com a sua venda – 62% das ações da companhia são de controle estatal, e a proposta é entregar essa porcentagem para o capital internacional.
“Recentemente, no apagão ocorrido no Amapá, foi a Eletrobras quem salvou a situação, pois a empresa privada que ali operava (a espanhola Isolux) não deu conta. A energia elétrica é setor estratégico para a soberania do País e patrimônio da sociedade”, destaca a coordenadora do comitê nacional em defesa das empresas públicas, Rita Serrano – assista ao vídeo em que ela aborda o tema neste link:
E participe da defesa da Eletrobras usando #MP1031NÃO