Em vídeo, Rita Serrano aborda inserção da instituição no mundo tecnológico e destaca que investimento deve ficar no banco público, a serviço da sociedade.
O anúncio de que a Caixa terá um banco digital, veiculado pela imprensa, traz dúvidas e questionamentos destacados neste vídeo pela representante dos empregados no Conselho de Administração do banco, Rita Serrano. Segundo a conselheira o tema não foi colocado em pauta no CA, e da forma como vem sendo apresentado representaria não um segmento novo, mas sim uma cisão das operações para futuramente privatizar.
“Não seria a busca por um novo público ou novo segmento de mercado, mas sim a cisão para uma subsidiária que incorporaria todo o setor social da Caixa, com público já existente”, avalia, lembrando que a Caixa se inseriu definitivamente no mundo tecnológico, o que é muito positivo.
“Com a pandemia, além dos empregados na linha de frente, outros criaram aplicativos e ferramentas para cadastro, poupança digital, e quase 80% das transações no terceiro trimestre foram digitais. São números gigantescos, com um alto investimento público, um patrimônio que não deve agora ir para um outro CNPJ, uma subsidiária, facilitando a privatização”, esclarece.
Rita lembra que pesquisas recentes apontam que a população brasileira é contra privatizar o banco, e a própria atuação da instituição nesse período de pandemia, atendendo a milhões de brasileiros, demonstra sua relevância para a sociedade brasileira.
Assista e compartilhe! Confira no site da conselheira – www.ritaserrano.com.br