O que a pandemia do coronavírus tem a ver com a economia e o sistema financeiro do Brasil? De que forma é possível preservar a vida das pessoas a partir da ação do Estado e de seus serviços públicos, como o SUS, por exemplo? Por que aqueles que há bem pouco tempo defendiam as privatizações de forma indiscriminada agora reclamam o apoio estatal? Essas foram algumas das questões discutidas durante o encontro entre o professor Ladislau Dowbor (economista, doutor em Ciências Econômicas e professor da PUC-SP e da Umesp), Maria Rita Serrano (mestre em Administração, representante dos empregados no Conselho de Administração da Caixa, coordenadora do Comitê Nacional em Defesa das Empresas Públicas) e Felipe Miranda (economista da Federação Nacional das Associações do Pessoal da Caixa Econômica Federal, Fenae), realizado ontem (6) e com transmissão ao vivo.
“O teto de gastos reduz o financiamento público e aumenta o dinheiro para os bancos, na medida em que não estabelece teto para os juros, o que fragiliza ainda mais a massa da população”, aponta Dowbor, destacando que políticas sociais são investimentos em pessoas e que nesse momento seria importante a criação de um comitê de crise para que pudessem ser promovidas políticas de gestão e direcionados recursos do Estado para pontos mais críticos da pandemia. Já Miranda lembrou que, ao se prover liquidez para os bancos, deveria haver regra diferenciada entre as instituições privadas e públicas, pois são essas últimas que farão chegar recursos à sociedade em todos os rincões do País. “O debate foi extremamente produtivo e pretendemos repetir a experiência, colaborando com ideias e perspectivas nesse grave momento que o mundo atravessa”, aponta a conselheira Rita. Para acessar a íntegra, vá para o link: