Em negociação, ainda em andamento, a Caixa apresentou a proposta final para o Saúde Caixa. Após muita pressão dos empregados, a direção do banco público garantiu o modelo 70/30; a não aplicação até 2022 do teto de 6,5% da folha e proventos para despesas da Caixa com o plano, previsto no estatuto do banco; segue um formato de grupos familiares para o teto da mensalidade e da coparticipação, ambos pré-definidos; e assegura a inclusão de novos empregados. 

“A proposta melhorou muito, o que é resultado da mobilização e pressão dos empregados. A proposta mantém os princípios do Saúde Caixa: pacto intergeracional, a solidariedade e o mutualismo; vence o déficit de uma forma justa e consegue incluir os novos contratados no plano, inclusive os PCDs que entraram após 2018. Também vence as resoluções da CGPAR, uma vez que mantém no Acordo Coletivo de Trabalho o nosso plano de saúde, uma grande vitória para os empregados da Caixa”, diz o diretor do Sindicato e membro da CEE/Caixa, Dionísio Reis. 

A proposta não prevê reajuste aplicado este ano. O reajuste, para vencer o déficit, saldando os 30% devidos pelos empregados desde 2016, iniciaria em 2021.

”Temos um superávit acumulado até 2015, mas de acordo com os números do plano, o reajuste vai garantir que os empregados voltem a custear os 30% sob sua responsabilidade previstos no modelo 70/30, sem prejuízo da qualidade do plano. Fica então garantida a continuidade do Saúde Caixa, sem que ele seja precarizado”, explica o diretor-presidente da Apcef/SP, Kardec de Jesus Bezerra.  

Confira a proposta para o Saúde Caixa: 
– Manutenção da proporção 70/30.
– Manutenção e fortalecimento do GT Saúde Caixa (Grupo de Trabalho Saúde Caixa) para debater novo modelo para o plano, que só poderá ser implementado se houver consenso.
– Mensalidades: 3,5% por titular; 0,4% por dependente, com teto máximo de 4,3% por grupo familiar. 
– Coparticipação: 30% por procedimento, com teto de R$ 3.600 por grupo familiar. Para tratamentos de alto risco e oncológicos (câncer) não será cobrada coparticipação. Atendimento em pronto socorro tem taxa fixada em R$ 75,00 
– Inclusão de novos empregados no plano, inclusive dos PCDs que ingressaram após 2018. 
– Garantia da não aplicação até 2022 do teto de 6,5% da folha para despesas do banco com o Saúde Caixa. 

PLR Social – Em relação à PLR Social, o banco afirmou estar em contato com a Secretaria de Coordenação e Governança das Empresas Estatais (Sest), em tratativas sobre o tema. 

A negociação teve uma pausa. Em breve mais informações.

Compartilhe: