O Acordo Coletivo de Trabalho (ACT) foi uma conquista importante para os empregados da Caixa. Assinado na última sexta-feira (04), o documento trouxe mudanças significativas para os trabalhadores, além de assegurar direitos fundamentais. O novo ACT tem a duração de dois anos, de 1º de setembro de 2020 a 31 de agosto de 2022.

Entre os pontos principais estão a manutenção do modelo de participação 70/30 do Saúde Caixa, a inclusão dos novos empregados, principalmente as pessoas com deficiência e a garantia da PLR e a PLR Social. “A assinatura do Acordo Coletivo é uma vitória dos empregados da Caixa. Estamos vivendo uma crise profunda por conta da pandemia e da economia. Essa conquista mostra que unidos, os trabalhadores da Caixa são mais fortes”, destacou o presidente da Federação Nacional das Associações do Pessoal da Caixa Econômica Federal (Fenae), Sérgio Takemoto.

Também ficou acordada a jornada de trabalho seis horas diárias. Após diversas medidas provisórias que previam a retirada desse direito histórico da categoria. Outro ponto importante foi o abono único para os trabalhadores no valor de R$ 2 mil.

Com a pandemia, as reuniões das negociações foram feitas por videoconferências, assim como as assembleias e a votação das propostas. Para a coordenadora da Comissão Executiva dos Empregados da Caixa (CEE/ Caixa), Fabiana Uehara Proscholdt, o acordo coletivo refletiu exatamente o que foi debatido em mesa e o que foi aprovado pelas assembleias. Não poderia ser diferente disso. Nosso foco agora é fazer alguns estudos para pensar na sustentabilidade do nosso plano de saúde a partir de 2022 e outra cobrança importante é para que os novos empregados já possam ser incluídos no plano de saúde. Temos cobrando também melhores condições de trabalho, principalmente para os colegas que estão na rede”, avaliou Fabiana.

:: Clique aqui e confira o texto final do Acordo Coletivo de Trabalho aditivo à CCT 2020/2021.

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