A Comissão Executiva dos Empregados (CEE/Caixa) voltou a se reunir na última quarta-feira (16), por meio de vídeo conferência. Após os encontros específicos para o debate da Campanha Nacional dos Bancários e a construção do Acordo Coletivo de Trabalho (ACT), a Comissão retomou os debates para dar andamento às reivindicações dos empregados.
“Nós tivemos semanas muito intensas durante as negociações com a Caixa para o Acordo Coletivo. Tivemos avanços importantes, fruto de negociação desta Comissão, como a manutenção do custeio 70/30 do Saúde Caixa e a PLR Social. Mas o trabalho é contínuo e agora vamos para seguir com as tratativas em relação ao dia a dia dos empregados e as pendências que temos do ACT”, destacou a coordenadora da CEE/Caixa e secretária de cultura da Contraf/CUT, Fabiana Uehara Proscholdt.
Em pauta, os representantes dos empregados debateram a necessidade de incluir rapidamente os empregados contratados após 31 de agosto de 2018 no Saúde Caixa, que ainda seguem sem o plano. Um ofício já foi enviado à Caixa cobrando agilidade na inclusão desses trabalhadores (acesse aqui). Outro assunto encaminhado é dar início o quanto antes aos encontros do GT Saúde Caixa, pois este tem responsabilidade junto com a empresa de pensar propostas visando a sustentabilidade do plano de assistência à saúde.
Outro ponto importante debatido pela Comissão foi a suspensão da abertura das agências aos sábados. Mesmo com a reivindicação em mesa de negociação, a Caixa está seguindo com o calendário. Além disso, as extensas jornadas de trabalho voltaram ao debate e a Comissão irá cobrar a Caixa para que cumpra os horários, em especial dos gerentes gerais que também estão sendo atingidos. “Os empregados estão esgotados por causa dessa jornada de trabalho que vem sendo imposta pela Caixa. Uma das principais demandas são em relação aos empregados que não registram o ponto eletrônico, como por exemplo os gerentes gerais, que acabam sendo penalizados, sem pagamentos de horas extras ou descanso”, explicou a coordenadora.
A CEE/Caixa também irá cobrar à Caixa a realização de uma mesa específica para debater e avançar na questão sobre o teletrabalho/home office.