Na manhã desta quinta-feira, 22 de agosto, trabalhadores foram brutalmente reprimidos com cassetetes, gás de pimenta e armas de choque elétrico durante uma manifestação na unidade Radar Santander, na capital paulista. Os protestos visavam denunciar a contratação fraudulenta de mão de obra, disfarçada por terceirizações que comprometem conquistas trabalhistas.

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A manifestação fazia parte da Campanha Nacional dos Bancários, que reivindica, além do fim da intermediação de mão de obra, uma proposta adequada nas negociações com a Fenaban, a preservação dos empregos bancários, melhores condições de trabalho e a erradicação do adoecimento causado pelas metas abusivas.

“O movimento dos trabalhadores, iniciado nas primeiras horas da manhã de forma pacífica e voltado ao diálogo, foi severamente reprimido pelo Santander, que acionou a Polícia Militar de maneira extremamente truculenta e agressiva. Essa atitude é completamente inaceitável”, afirmou Leonardo Quadros, diretor-presidente da Apcef/SP.

Nota de Repúdio

A Apcef/SP, junto com outras entidades representativas dos trabalhadores em todo o país, manifesta seu veemente repúdio ao Banco Santander pelo uso da Polícia Militar contra bancárias e bancários. O deputado estadual Luiz Cláudio Marcolino (PT/SP), que acompanhava o protesto, também foi atacado, mesmo após apresentar-se como parlamentar eleito pelos cidadãos paulistas à Assembleia Legislativa do Estado.

Na quinta-feira, 22 de agosto, trabalhadores foram agredidos na unidade Radar Santander, na capital paulista, durante protestos pacíficos contra a terceirização, um episódio que consideramos inaceitável.

A resposta violenta do banco não apenas reforça a face lamentável da administração financeira, como também demonstra uma tentativa de silenciar as justas reivindicações da categoria, que incluem o combate às contratações fraudulentas, o aumento real das remunerações e o fim das metas abusivas.

A Apcef/SP expressa sua total solidariedade aos bancários agredidos e ao Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e Região (Seeb-SP), que esteve na linha de frente desses protestos pacíficos e enfrentou essa repressão inaceitável.

Juntos, continuaremos a lutar pela justiça e pelos direitos dos trabalhadores.

Apcef/SP

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