O Dia Nacional de Luta em Defesa da Caixa 100% pública envolveu empregados do banco em todo o país. A data foi marcada por atividades, abaixo-assinado, reuniões com os empregados e conversas com a população.

Na cidade de São Paulo, base do Sindicato de São Paulo, Osasco e Região, aconteceu ato sindical no prédio da São Joaquim, onde trabalham mais de 300 empregados e funcionam os departamentos Gifug (fundo de garantia), Gifab (programas sociais) e Gigad (recuperação de ativos).

Os empregados reuniram-se na escadaria do prédio e manifestaram-se contrários às imposições do governo Temer com a reforma trabalhista e à direção da Caixa, com a possível privatização do banco público.

“A participação do empregado é fundamental para a garantia dos direitos. A participação da população é necessária para manter a empresa. E os dois juntos fortalecem a luta pela preservação do papel da Caixa enquanto banco público”, diz o diretor da APCEF/SP Edvaldo Rodrigues.

Outra atividade aconteceu em frente à agência Carmargo Novo, pertencente à Superintendência Regional (SR) Penha, que deverá encerar suas atividades em 13 de novembro.

“A população apoia os empregados da Caixa, especialmente, porque será diretamente prejudicada com o fechamento desta unidade”, diz a diretora da APCEF/SP Ivanilde de Miranda.

Na avenida Paulista, em frente a principal agência da Caixa da região, houve distribuição de materiais e conversa com a população.

“Somos contrários a abertura de capital da Caixa, pois este é o primeiro passo para a privatização do banco. Um país sem banco público, é um país que nega o seu desenvolvimento”, reforçou o diretor de Comunicação e Mídias Sociais, Flávio Bernardes.

Em todas as atividades foram realizadas coletas de assinaturas para a Campanha Nacional pela anulação da Reforma Trabalhista, que visa a elaboração de projeto de lei de iniciativa popular, promovida pela Central Única dos Trabalhadores – CUT.

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