O processo de reserva para subscrição de ações da Caixa Seguridade foi marcado pela cobrança absurda sobre os empregados para realizar o item. Após diversas denúncias que relatavam, inclusive, que os trabalhadores estavam sendo pressionados a oferecer as ações até mesmo a clientes sem o perfil, o item saiu do Conquiste. Mesmo assim, as cobranças continuavam intensas. A promessa era de que o IPO valeria 10 pontos no sistema de mensuração de resultados, quando (e se) retornasse.

Hoje, mais uma vez, o banco chefiado por Pedro Guimarães não decepcionou em frustrar os empregados: o item “IPO” retornou ao Conquiste, porém, valendo apenas 2 pontos. Se fosse um empregado que ocupasse uma função de confiança que tivesse se comprometido com determinado resultado e entregasse 20% do prometido, certamente, seria “premiado” com o descomissionamento.

“Para completar o dia e a semana dos empregados das agências, recebemos relatos de que diversos sistemas ficaram indisponíveis ao longo do dia, prejudicando o atendimento à população e aos clientes. Exatamente no último dia do mês, quando os trabalhadores buscam garantir o atingimento das metas propostas. Quem se fiou na promessa do peso do IPO no resultado total, certamente se sentiu traído e aumentou sua preocupação com o fechamento do trimestre”, disse a dirigente da Apcef/SP e do Sindicato dos Bancários, Vivian Sá. “Infelizmente, frustrar os empregados já se tornou marca dessa gestão. Essa insatisfação fará com que as mobilizações em defesa dos nossos direitos, como o Saúde Caixa, aumentem cada vez mais”, complementa.

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