A APCEF/SP acompanha o processo de restruturação e fechamento de unidades da Caixa no estado de São Paulo, implantado pela direção do banco de forma unilateral

No final de agosto, os empregados da agência Vila Clementino, pertencente à SR Paulista, foram comunicados do fechamento da unidade.

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Dando sequência ao projeto de desmonte da Caixa, promovido pelo governo Temer, os empregados da agência Cocaia, na cidade de Guarulhos, pertencente à SR Santana, também receberam a notícia do fechamento da unidade. A data de fechamento é dia 6 de outubro. 

Neste caso, o compromisso da Superintendência é de que empregados comissionados terão as funções mantidas e deverão ser realocados em unidades em que empregados aderiram ao Programa de Desligamento Voluntário Extraordinário (PDVE).

Para os clientes o prejuízo é grande, pois não há agências da Caixa nas proximidades, o que dificultará o acesso. Além disso, a imagem do banco público fica desgastada com a população, que volta a se sentir marginalizada.

Menos serviços – desde julho, a reestruturação da Caixa também reduz o número de empregados em áreas-meio: Gifug (gerências de Fundo de Garantia), Gigov (gerências que cuidam dos programas sociais), Cehabs e Giret (gerências de retaguarda).

Mais lucros – no mesmo semestre em que a imprensa divulga lucro líquido da Caixa de R$ 4,1 bilhões, que representa alta de 104% em relação ao mesmo período de 2016, a empresa promove enxugamento, precariza os serviços e as condições de trabalho.

>>> Denúncias – caso os compromissos da Caixa com os empregados não sejam cumpridos, o canal de denúncias da APCEF/SP está aberto para os empregados: e-mail sindical@apcefsp.org.br ou telefone (11) 3017-8315.

Foto: Maurício Moraes – Seeb/SP

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