Nesta quarta-feira (18 de maio), os empregados da CEHOP, CEFGE, CEHOJ, CECVS, CEFOR, CESEA, e CEREP, que voltaram ao prédio da São Joaquim após passagem relâmpago na Av. Paulista (o que demostra a falta de planejamento da Vilop de Antônio Carlos, que, em menos de um ano, pagou mudança duas vezes para estas áreas, reformas em um prédio que já estava ocupado e criou problemas para estes empregados), se depararam com uma situação que retrata a administração de Pedro Guimarães: um transtorno enorme causado pelas reformas inacabadas no prédio, elevadores sem funcionar e pela falta de locais na região que aceitem o Verocard.

Dos três elevadores do prédio, apenas um funcionava regularmente e, hoje, nenhum estava operando, o que fez com que empregados com dificuldades de locomoção precisassem subir as escadas dos andares para chegar a seus postos de trabalho e até mesmo para almoçar.

Representantes da Apcef/SP e do Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e Região foram ao local conversar com os empregados, acionaram a CEINF para realizar os reparos nos elevadores e dialogaram com outras áreas, cobrando providências. Também encaminharam ofício às vice-presidências, relatando as condições de trabalho precárias dos empregados e cobrando que a administração cumpra suas responsabilidades e garanta condições dignas de trabalho.

“Pelos problemas que encontramos nas unidades, parece que a premissa da Vilop não é garantir estrutura às áreas e, sim, cortar despesas, mesmo que haja impacto nas condições de trabalho e mais gastos no futuro para corrigir os problemas que sua política equivocada causou. O nome disso é precarização, e precisamos nos unir para enfrentá-la”, explicou o diretor-presidente da Apcef/SP, Leonardo Quadros.

“Estamos mobilizando os empregados do prédio para realizar uma paralisação, caso os problemas não sejam resolvidos. Uma das informações que obtivemos foi que o único elevador que funcionava de forma regular parou por falta de energia. É uma vergonha para a Vilop ser incapaz de solucionar um problema como este, que seria resolvido caso a carga dos geradores pudesse manter ao menos um elevador funcionando, o que acontece até mesmo em condomínios residenciais. O que acontece com um colega cadeirante que trabalha em um andar alto e, no meio do dia, acaba a energia do prédio? Ele precisará dormir no trabalho por causa da incapacidade da vice-presidência? Os empregados merecem dignidade, e vão lutar por ela quando a direção da empresa feri-la” indignou-se Leonardo Quadros.

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