O requerimento para recriar a frente foi apresentado em 27 de abril pela deputada federal Erika Kokay (PT-DF). O objetivo desse fórum parlamentar é promover o debate sobre a importância dos bancos públicos para o desenvolvimento econômico e social do Brasil, bem como articular estratégias para defender essas instituições de ataques dentro do Congresso Nacional. No ato, será lançada a agenda legislativa da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf/CUT) e da Federação Nacional das Associações do Pessoal da Caixa Econômica Federal (Fenae).

“É fundamental contarmos com apoio dessa frente para fortalecer a luta dos trabalhadores por uma Caixa pública e social, além da manutenção dos direitos dos trabalhadores”, diz o presidente da Federação Nacional das Associações do Pessoal da Caixa Econômica Federal (Fenae), Sergio Takemoto.

Para a deputada Erika Kokay, a frente é um poderoso instrumento do Poder Legislativo com grande capacidade de diálogo com a sociedade civil, com os poderes Executivo, Judiciário e com o Ministério Público.

“O Brasil precisa dos bancos públicos. O crédito imobiliário, por exemplo, se concentra na Caixa, o crédito rural, que é um crédito de risco, pois está sujeito às intemperes da natureza, depende do Banco do Brasil. Os bancos privados não querem garantir esse tipo de crédito, pois seu foco está na maximização do lucro, enquanto os bancos públicos têm em seu cerne o compromisso com a justiça social do Brasil e do povo brasileiro. Defender os bancos públicos é defender a soberania e o desenvolvimento do Brasil”, destaca a parlamentar.

Acompanhamento legislativo – Segundo levantamento da assessoria parlamentar da Fenae, tramitam na Câmara dos Deputados e no Senado Federal mais de 90 projetos que impactam direta ou indiretamente, de forma positiva ou negativa, a Caixa Econômica e os serviços oferecidos a população nas suas diversas áreas como habitação, saneamento, infraestrutura urbana, educação, esporte, cultura, entre outras.

“Estão inclusos também temas como governança nas estatais, fundos de pensão, jornada de trabalho, assédio no trabalho, saúde e previdência, abertura das agências bancárias, a participação nos lucros e resultados, dentre outros assuntos, que serão monitorados de forma constante e de uma atuação permanente da Fenae no Congresso Nacional”, acrescentou Takemoto.

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