Na manhã de quarta-feira, 25, a diretoria da APCEF/SP e do Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e região; o subprefeito de Itaim Paulista, José Denycio; o deputado estadual Alencar (PT) e o ex-deputado Gerson Bittencourt (PT); representantes de Associação de Moradores, Conselho Participativo e comerciantes da região do Jardim Camargo Novo estiveram na Superintendência Regional Penha com o superintendente, Gilnei Peroni e o gerente regional, Dalney Josmar para tratar do processo de fechamento da agência Jardim Camargo Novo.

O impacto social que o fechamento desta agência da Caixa, localizada em região periférica de São Paulo, causará para os mais de 120 mil moradores do Itaim Paulista acendeu alerta vermelho na população, em parlamentares e organizações em geral.

Manifestos na porta da agência, abaixo-assinado e reuniões na região mobilizaram toda comunidade e comerciantes do entorno em defesa da Caixa 100% pública e contrários ao fechamento da unidade Jardim Camargo Novo.

Na reunião na SR Penha o subprefeito destacou a importância da unidade da Caixa para o desenvolvimento da região. “Há grande dificuldade em se conquistar equipamentos público para a periferia. O fechamento desta agência nos causa muita tristeza, porque a Caixa não é um banco qualquer, mas é o banco do povo. Por isso, solicitamos que a direção da Caixa leve em consideração a nossa reivindicação”.

O superintendente esclareceu que todo o processo para o fechamento de agências está nas mãos da direção da Caixa e que o comunicado chega à Superintendência com 45 dias de antecedência.

A diretora da APCEF/SP Claudia Tome destacou que os empregados recebem a garantia da direção da Caixa de que a função gratificada será mantida. “A estratégia de esvaziamento da Caixa poderá chegar a um patamar onde não haverá mais como garantir aos empregados a manutenção da função. Sendo assim, o fechamento de agências deve preocupar a todos hoje, pois poderemos, em breve, presenciar uma Caixa Econômica muito reduzida” afirma.

Os critérios para a escolha das unidades que serão fechadas não são conhecidos, a determinação é feita de cima pra baixo, não há diálogo ou debate com as Superintendências ou com os empregados. Assim é que a direção da Caixa atua no processo de enfraquecimento do banco público.

Reunião na Câmara de São Paulo – Simultaneamente à reunião na SR ocorreu reunião dos representantes da APCEF/SP, Sindicatos dos Bancários de São Paulo, Osasco e região e moradores da região de Itaim Paulista com parlamentares na Câmara de Vereadores da cidade de São Paulo.

O presidente da casa, Milton Leite (DEM) garantiu apoio na luta contra o fechamento de agências e a privatização da Caixa. A presidência da casa de leis deverá elaborar Moção de repúdio contra o fechamento de agências da Caixa na cidade de São Paulo e encaminhar à direção do banco público.