A Fenae enviou nessa quarta-feira (28/10) mais um ofício direcionado à Funcef para cobrar informações sobre o atual estágio da discussão envolvendo a renovação do convênio Funcef-INSS e reforçando o pedido em relação à margem consignável do Credplan, que foi restringida em dezembro do ano passado.
Nos benefícios pagos pela Funcef, são somados valores duas de fontes: Plano da Funcef e INSS. Para cálculo da margem, considerava-se a soma dos dois valores, mas quando a Funcef anunciou o risco de cancelamento do convênio, passou a considerar, para cálculo de margem, apenas o plano de benefícios reduzindo a capacidade de pagamento e, consequentemente, o limite de contratação dos aposentados e pensionistas.
As justificativas de que o processo de negociação visando à renovação do convênio já se arrastam por dez meses e geram inconvenientes e prejuízos àqueles que se veem na condição de ter que recorrer a outras fontes de empréstimos.
Recentemente, o gerente de uma área da Diretoria de Benefícios afirmou em live que se a Caixa não assumisse os novos custos envolvidos no processo o convênio não seria renovado, porém, nenhuma satisfação oficial é dada aos principais interessados, os participantes.
Os benefícios que o convênio traz aos assistidos são inegáveis e, inclusive históricos, uma vez que existem desde a fase inicial de pagamentos de benefícios por parte da Funcef. Após todo esse tempo, nada justifica a demora em resolver o problema e reestabelecer a margem consignável.