O processo de desmonte do banco público, orquestrado pelo atual governo, passa pela retirada dos direitos dos empregados da Caixa, conquistados por meio de muita luta e garantidos no Acordo de Trabalho (ACT) específico e na Convenção Coletiva (CCT) da categoria.
As ameaças de leilão da Lotex, da entrega da operacionalização do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) aos bancos privados, da privatização dos cartões do banco são parte do projeto que visa entregar o patrimônio público à iniciativa privada.
Três dos principais candidatos à Presidência da República já afirmaram, em rede nacional, que pretendem privatizar a Caixa.
Em outubro, no processo eleitoral brasileiro, estará em disputa a formação do Congresso Nacional, dos governos estaduais e da Presidência da República – e para os empregados da Caixa é ainda mais importante, especialmente, porque políticas públicas definidas por governo e aprovadas por parlamentares definem os rumos que o banco 100% público pode tomar a partir de 2019.
Negociação – Anterior a isso, os empregados da Caixa, e toda categoria bancária, enfrentam uma Campanha Nacional cercada por aspectos peculiares que, com a reforma trabalhista dificultou, ainda mais, a relação entre trabalhadores e banqueiros em diversos pontos.
Com todas estas alterações, os direitos dos empregados da Caixa estão ameaçados, com o fim da ultratividade na CCT e no ACT, cuja validade se findará em 31 de agosto de 2018.
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