Imagina crescer em um lugar sem infraestrutura adequada. Para as crianças e adolescentes que moram na comunidade de Rio das Pedras, na Zona Oeste do Rio de Janeiro, essa é uma realidade constante.

Pensando em melhorar a vida desses jovens, o projeto “Informática para crescer” da Federação Nacional das Associações do Pessoal da Caixa (Fenae) e a Associação do Pessoal da Caixa do Rio de Janeiro (Apcef/RJ), em parceria com a ONG Moradia e Cidadania, oferece aulas de informática para menores em situação de vulnerabilidade social da comunidade, que é tida como a terceira maior favela do Brasil.

Incentivador da iniciativa, o presidente da Fenae, Sergio Takemoto, destaca a necessidade de trabalhar cada vez mais para ajudar na transformação das crianças em situação de vulnerabilidade social.

“Estamos cientes dos problemas enfrentados em nosso país, especialmente nas comunidades mais necessitadas, onde o estado não chega. A Fenae está comprometida em desenvolver projetos em todo o Brasil que venham diminuir essa desigualdade. É fundamental que haja mais representantes e funcionários engajados, pois essa cooperação é vital para garantir um futuro melhor para essas crianças”, destaca Takemoto.

Este é o terceiro ano que a Fenae financia o projeto para ajudar as crianças da comunidade, por meio do edital do Movimento Solidário. Segundo os responsáveis pela ação, nos anos anteriores, foram desenvolvidos projetos de reforço escolar para aproximadamente 80 crianças. Neste ano, o projeto “Informática para crescer” é voltado para a inclusão digital para crianças e adolescentes.

O presidente da Apcef/RJ, Paulo Cesar Matileti, conta que o trabalho com as crianças da comunidade tem proporcionado oportunidades valiosas para elas e as famílias. As mães têm a chance de acompanhar o processo de desenvolvimento de seus filhos, o que é algo significativo e tem um impacto positivo no desenvolvimento educacional dos jovens. “As pessoas que fazem parte deste projeto são extremamente comprometidas. Já estamos acompanhando este trabalho há quase três anos. Temos ido aos locais de formação e visto crianças que, aos oito ou dez anos, não sabiam ler, mas que agora estão desenvolvendo sua capacidade de leitura e aprendizado. Isso é algo que não tem preço e é extremamente gratificante”, explica o presidente.

Para ele, a falta de oportunidade de ter uma educação de qualidade e inclusiva são fatores determinantes na vida dos pequenos.  “O que falta para elas são oportunidades. É a falta de oportunidades que muitas vezes define o caminho de um cidadão. As crianças que nascem em condições desfavoráveis merecem as mesmas oportunidades que aquelas em condições melhores. E é isso que estamos proporcionando com este projeto”, finaliza o Matileti.

Segundo a coordenadora do Moradia e Cidadania no Rio de Janeiro, Lea Suzana Scheinkman, o espaço da sede campestre da Apcef/RJ, em Jacarepaguá, tem disponibilizado atividades de lazer para os jovens.  “Com acesso à internet, os alunos têm possibilidade de entrar em contato com uma vasta quantidade de informações e recursos educacionais, além de ser uma preparação para o futuro e aumentar o interesse e a motivação dos alunos”, destaca Lea.

“Juntos a gente faz o futuro brilhar”

Os projetos da Fenae e Apcefs, em parceria com a ONG Moradia e Cidadania, fazem parte da ação “Juntos a gente faz o futuro brilhar”. A campanha tem o objetivo de arrecadar recursos para os 27 projetos, beneficiando famílias e crianças em situação de vulnerabilidade situadas próximas às sedes das Apcefs.

Conheça e apoie as ações de responsabilidade social da Fenae no site:www.fenae.org.br/futurobrilhar.

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