Diversas entidades de empregados da Caixa Econômica Federal, ativos e aposentados, comemoraram na última terça-feira (22), por meio de uma live, os 20 anos da Organização não-governamental (ONG) Moradia e Cidadania e destacaram a importância do trabalho realizado pela entidade ao longo desse período.

A ONG foi criada pelos empregados da Caixa para promover a cidadania através de projetos de direcionamento às áreas de educação, inclusão digital, geração de trabalho e renda e ações emergenciais de combate à fome e à miséria no país.

Segundo o presidente da Federação Nacional das Associações do Pessoal da Caixa (Fenae), Sergio Takemoto, nestes temos difíceis observados no país é preciso retornar às origens, quando foi iniciado esse trabalho social. “Temos de nos voltar contra a fome e a miséria que o país voltou a ter”, ressaltou.

“Para a Fenae é um ponto de honra reforçar essa parceria com vocês para que o país possa ter um pouco mais de esperança e dar dignidade para essa população que tanto está precisando”, acrescentou Takemoto.

A presidente do conselho deliberativo da entidade, Edênia Lopes, destacou o caráter sui gêneris da ONG, sobretudo o fato de ter sido formada por empregados da Caixa. “Participamos da campanha do combate à fome de Betinho, nos anos 90 e a partir desse trabalho decidimos criar a entidade. São vinte anos desenvolvendo várias ações para socorrer a população. Por tudo que já foi realizado e tanto mais que esperamos realizar, desejamos que a Ong amplie ainda mais suas atividades”, afirmou.

Outra integrante da entidade, Eleni Soares Fagundes, lembrou a importância do trabalho que está sendo feito nesses tempos de pandemia com o novo coronavírus. “Ampliamos a distribuição de cestas básicas, neste período”, contou ela.  “Agradeço às equipes de cada estado e do Distrito Federal por isso”.

Governança

Também Carlos Alberto Santos, que integra a entidade, destacou a prática da governança corporativa, que nesses novos tempos, se torna cada vez mais imprescindível. “Questões como transparência, otimização de ações e atuação proativa e humanitária são pilares para isso, para que possamos seguir adiante”, ressaltou.

Participante igualmente atuante da Ong, Laurêncio Korbes afirmou que o trabalho desenvolvido nestas duas décadas busca levar para as pessoas melhores condições de vida, “contribuindo para uma transformação da realidade social”.

“O empregado da Caixa tem uma vocação social e a Ong vem ao encontro dessa demanda de fazer muito pela população”, destacou. Ele lembrou também a década de 90, quando, conforme contou, foram formados mais de 900 comitês de ação da cidadania contra a fome por servidores da Caixa – movimento que resultou na criação da entidade, em 2000.

“A atuação iniciada foi com uma missão que privilegiava moradia para baixíssima renda, microcrédito e também educação digital. Em 2004, mudamos essa missão para incluir educação e geração de trabalho e renda na nossa agenda”, contou.

“Agora, estamos fazendo outras alterações no nosso estatuto para incluir no trabalho ações voltadas para direitos humanos, meio ambiente e combate à desigualdade social. Com essa agenda queremos ampliar a atuação com a gestão participativa dos associados”, acrescentou Korbes.

Melhoria de vida

Para a vice-presidente da Associação Nacional de Avaliadores de Penhor da Caixa (Anacef), Michele Maria Venzo, o trabalho lá realizado vai ao encontro “do que os funcionários da Caixa fazem no dia a dia para proporcionar melhores condições de vida para a população brasileira”.

Aline Faria Siqueira, representante da Associação Nacional dos Engenheiros e Arquitetos da Caixa Econômica Federal (Aneac), foi outra a deixar seu recado na live. “Gostamos muito de participar da ONG. Moradia e cidadania são temas vivos com os quais trabalhamos na Caixa. Só temos a agradecer por esse tempo de dedicação dos empregados que se dispuseram a esse trabalho e nos disponibilizamos a participar e ajudar sempre”.

Da mesma forma, a vice presidente da Federação Nacional das Associação de Aposentados e Pensionistas da Caixa Econômica (Fenacef), Maria Lúcia Cavalcanti, elogiou a entidade.

“É um belíssimo trabalho de resgate social e de inclusão em todos os aspectos. É uma missão desenvolver esses projetos de forma sustentável. As pessoas são acolhidas, passam a tirar seu sustento a partir das ações, a ver como a vida é importante e passam a atuar também na melhoria da qualidade de vida para elas e para os demais”, frisou.

A ONG Moradia e Cidadania direciona seus projetos e ações à população em situação de vulnerabilidade social em nível nacional. A ONG é constituída por um número limitado de associados e aposentados da Caixa, contribuintes mensais via débito em conta para a realização dos projetos. Alguns destes são desenvolvidos por meio de convênios e parcerias com a Caixa, instituições do terceiro setor e governos municipais, estaduais e federal.

Compartilhe: