Com redução do valor do auxílio emergencial, alta do desemprego e da inflação, a fome no Brasil ressurge como tema central dos debates socioeconômicos. Com ela, uma série de outros problemas sociais se agravam, aumentando a vulnerabilidade da população.

É diante dessa conjuntura que duas iniciativas de êxito na promoção da segurança alimentar, ambas criadas e sustentadas via estímulo dos empregados Caixa, dão início a uma cooperação norteada pela Agenda 2030 dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS).

A organização não governamental, Moradia e Cidadania e Instituto Fenae Transforma, por meio do  programa de desenvolvimento sustentável Movimento Solidário, atuarão  de forma articulada na construção de uma sociedade mais justa, pacífica e inclusiva, e na preservação do meio ambiente.

A Moradia e Cidadania surgiu em setembro de 2000 como organização não-governamental (ONG) mas tem suas origens nos Comitês de Ação da Cidadania, criados em 1993 pelo sociólogo Herbert de Souza. Logo em 2001 a Moradia e Cidadania foi reconhecida como entidade de Utilidade Pública Federal e recebeu do Ministério da Justiça a qualificação de Organização da Sociedade Civil de Interesse Público (OSCIP). Desde a sua criação, o quadro de associados da Moradia e Cidadania é aberto à associação de pessoas físicas , mediante inscrição junto à instituição. Atualmente é composta por cerca de 8 mil associados, a maioria de empregados da Caixa. www.moradiaecidadania.org.br.

Já o Programa Movimento Solidário foi criado em 2005, a partir do Comitê de Responsabilidade Social Empresarial da Fenae e Apcefs. Hoje, suas ações compõem o eixo de desenvolvimento sustentável do Instituto Fenae Transforma. O Programa é mantido via doações dos empregados Caixa e da sociedade em geral, em dinheiro, ou por meio de pontos do Mundo Caixa. Atualmente se prepara para seguir impactando novas localidades, após concluir os projetos em Belágua (MA), mantém um projeto há cinco anos.

O termo de parceria entre as instituições ampliará a incidência em comunidades no entorno das sedes das Apcefs, a fim de promover a melhoria da qualidade de vida de suas populações através de projetos que envolvam atividades esportivas, desportivas, culturais e de educação complementar para crianças e jovens, utilizando o potencial social existente nos clubes, capacitação para geração de renda e de educação ambiental e abordagem de temas transversais de interesse coletivo para criação de espaços qualificados de debate para famílias e toda a comunidade.

O termo prevê apoio financeiro e acompanhamento de projetos de desenvolvimento socioambiental, selecionados por um comitê composto por representantes da Fenae, do Instituto e da Moradia e Cidadania. O Instituto acompanhará os projetos, usando a metodologia do seu programa de desenvolvimento sustentável, o Movimento Solidário.

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