No dia 14 de novembro, o Brasil celebra o Dia Nacional da Alfabetização. Os números relativos à escolarização ainda estão longe do desejável. Dados da PNAD Contínua – Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua – realizada Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), divulgados em junho deste ano, revelam que a taxa de analfabetismo caiu de 6,1% (2019) para 5,6 em 2022. No entanto, o país ainda tem quase 10 milhões de pessoas com 15 anos ou mais que não sabem ler e nem escrever. Ainda, conforme o levantamento, mais da metade desses analfabetos vivem no Nordeste e são idosos.

“São números que nos entristecem e que demonstram o quanto precisamos avançar na educação. A escolarização de crianças, adolescentes e adultos é fundamental para construção de uma sociedade menos desigual. É por isso que o movimento associativo dos empregados da Caixa tem incentivado iniciativas que contribuam para redução desse cenário e traga esperanças de um futuro com mais educação e inclusivo”, destaca Sergio Takemoto, presidente da Federação Nacional das Associações do Pessoal da Caixa Econômica Federal (Fenae).

 Graças a parceria da Fenae e as Associações do Pessoal da Caixa (Apcefs) com a Moradia e Cidadania, têm sido desenvolvidos projetos em comunidades em situação de vulnerabilidade social pelo país, com objetivo de promover inclusão social, por meio da educação. São 19 projetos com foco na área, esportes e cultura, para melhorar o aprendizado de crianças e adolescentes.

“Educação é um direito humano básico, cujo acesso precisa ser assegurado a todos e com qualidade. Por isso, além dos esforços da sociedade civil organizada, defendemos sempre mais investimentos públicos nesta área”, reforça Takemoto.

Dia Nacional

O Dia Nacional da Alfabetização foi criado em 1966 e a data remete ao decreto que instituiu o Ministério da Educação em 1930. Um momento para refletir e buscar alternativas para enfrentamento do analfabetismo que ainda perdura no país.

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