Edição: Dezembro/2013
Colônias da Associação no litoral e no interior, o clube e a sede administrativa e financeira passam por reformas estruturais
Para melhor atender os nossos associados, com mais conforto, segurança e comodidade, a APCEF/SP está realizando grandes obras em todos os seus espaços, tanto na capital como no interior.
A principal obra está sendo realizada na nova sede administrativa e financeira, na capital, no espaço adquirido pela Associação em abril. “Os recursos para todas essas melhorias foram obtidos com a venda das ações da PAR Corretora, de propriedade da APCEF/SP, para a Fenae, no ano passado”, explicou o diretor-presidente da entidade, Sérgio Takemoto.
A nova sede fica na Rua 24 de maio, no centro da capital, bem próxima do local onde está instalada atualmente. São dois lotes comerciais em um único andar, um deles com 550 m2 e o outro, com 481 m2.
Há tempos, a APCEF/SP buscava um novo espaço para instalar sua sede. Até 2000, a Associação funcionava em prédios cedidos pela Caixa. Foi naquele ano que a entidade comprou seu primeiro espaço, na Rua Barão de Itapetininga, onde está instalada até hoje. Na época, havia cerca de 10 mil associados. Hoje, a Associação cuida de mais de 15 mil.
Na sede funcionam os departamentos administrativos e financeiros, jurídico, de comunicação, eventos, promoções, convênios, recursos humanos, etc. Também ficam instalados os diretores e os assessores sindicais da entidade.
“Além da sede na capital, também estão sendo realizadas obras em todos os espaços no interior e no litoral”, contou Sérgio Takemoto.
Confira a seguir as melhorias feitas em cada um dos espaços da Associação, na capital e no interior:
Colônia de Suarão
As obras em Suarão compreenderam a construção de um novo salão onde foram instaladas seis churrasqueiras novinhas. Os vestiários foram reformados e adaptados para atenderem adequadamente pessoas com deficiências.
Também foi construída uma rampa de acesso para cadeirantes na recepção.
A cozinha do restaurante passou por melhorias. Os revestimentos foram substituídos e toda a parte elétrica foi trocada.
Para os associados que não abrem mão de se exercitar, foram instalados aparelhos para a prática de exercícios próximos à piscina: uma academia ao ar livre.
Entre as melhorias realizadas na Colônia de Suarão neste ano também pode-se contar os serviços de paisagismo, a pintura interna de todos os apartamentos, a construção de uma nova área de serviço para o espaço, a reforma da quadra poliesportiva e a construção de um novo playground.
Colônia de Ubatuba
Na Colônia de Ubatuba, a principal reforma foi a adaptação de uma das casas para receber pessoas com deficiências.
Também foi instalada toda a rede de esgoto no espaço (anteriormente eram utilizadas fossas), as cozinhas dos 40 chalés ganharam azulejos e foi feita a pintura externa das casas.
A quadra foi reformada e adaptada para a prática de diversas modalidades, tais como futsal, basquete, vôlei e handebol.
Colônia de Campos do Jordão
As reformas na Colônia de Campos de Jordão foram feitas em duas etapas.
A primeira fase das melhorias contemplou vários espaços do complexo, como a troca dos vidros da piscina, a pintura da sala de jogos, a troca do sofá e dos tapetes da sala de estar, além de raspagem do assoalho, das trocas das camas dos apartamentos e da compra de toalhas novas.
Na entrada da Colônia ainda foi realizada obra para acertar a rampa de acesso, o que facilitou a passagem de veículos grandes.
Também foram realizadas obras de manutenção dos apartamentos.
Na segunda fase, as reformas aconteceram na parte externa da Colônia, com a troca de pisos da área da piscina e estruturas.
“Pode-se contar também como uma importante melhoria do espaço, neste ano, o asfaltamento da rua de acesso à Colônia de Campos do Jordão”, explicou Sérgio Takemoto. “A conclusão da obra foi resultado de muitas negociações e de um grande esforço junto à prefeitura!”, finalizou.
Subsede de Bauru
Já na Subsede de Bauru, a empreitada inclui a construção de uma quadra coberta para a prática de futsal, tênis e vôlei.
Ao término das obras, previsto para janeiro, será feito um projeto de paisagismo com o replantio das árvores das espécies retiradas do espaço por causa das obras.
Colônia de Salto Grande
A APCEF/SP também está realizando uma série de melhorias nas dependências da Colônia de Salto Grande.
Foi concluída, em novembro, a pintura de toda a área externa, que inclui as calçadas, passarelas, quiosques e região da piscina. Em seguida, foi realizada a pintura das paredes internas e externas de todas as casas.
Clube da capital
No clube foram realizadas obras para a instalação das catracas. Uma série de adequações foram necessárias como, por exemplo, a instalação dos dutos para a fibra ótica.
A implantação visa oferecer mais segurança aos frequentadores. Ao todo serão cinco catracas: três na entrada do clube, uma no acesso à piscina e outra na passagem para a academia, além da cancela que irá controlar a entrada e a saída de automóveis.
Vale ressaltar que os frequentadores do clube que ainda não possuem a carteirinha ou têm apenas o modelo antigo (com tarja magnética) precisam solicitar a nova documentação pelo telefone (11) 3017-8356, 3017-8357 ou via e-mail cadastro@apcefsp.org.br.
O salão social também passou por uma reforma. Foram instaladas janelas de vidro e retiradas as grades para ampliação do espaço e melhor conforto dos associados. Também foram adquiridos novos aparelhos para a academia de ginástica.
Colônia de Avaré
Na Colônia de Avaré – o mais novo espaço de lazer da APCEF/SP – foi levantado um alambrado para impedir a entrada de animais, delimitar o espaço do terreno e aumentar a segurança dos hóspedes.
O terreno todo da Colônia tem 54 mil metros e está localizado na área rural da cidade, em meio a inúmeras árvores do cerrado, que servem de habitat para diversas espécies de aves e animais.
Funcionamento dos espaços
Mesmo com todas as reformas que estão sendo realizadas nos espaços, a sede, o clube, as Colônias e a Subsede de Bauru estão em pleno funcionamento, recebendo os associados com o conforto de sempre.
“Tomamos o cuidado de manter o conforto e a comodidade dos associados que utilizam nossos espaços, para que sintam a acolhida carinhosa dispensada a eles em suas hospedagens ou visitas”, finalizou o diretor-presidente da APCEF/SP.
A carga pesada do dia a dia na Caixa
O acúmulo de funções, o excesso de trabalho e o alto grau de estresse é resultado do número reduzido de pessoal no banco
Uma das grandes lutas da categoria bancária é por melhores condições de trabalho. A rotina estressante do banco tem levado muitos trabalhadores ao afastamento. Atualmente, mais de 21 mil bancários estão afastados por motivos de saúde no Brasil. O Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e Região apresentou dados do INSS que apontam que mais da metade desses trabalhadores estão de licença por doenças relacionadas ao trabalho, como depressão, estresse e LER/Dort.
A reportagem da revista Espaço conversou com José (nome fictício) que nos contou as dificuldades enfrentadas no dia a dia. Ele está há mais de 10 anos na Caixa e há 4 anos e meio assumiu o cargo de supervisor de atendimento.
Entre as atribuições de José está organizar e supervisionar a célula de apoio e auxiliar a bateria de caixas.
Ele também cuida dos processos de contestações administrativas (férias, Sipon de todo o pessoal, materiais, caixa mail) e faz a cobertura de faltas de empregados, de horário de almoço e atrasos. José também acumula algumas funções que seriam do gerente GOV Social.
A rotina de trabalho é pesada e muito estressante. São prazos a serem cumpridos, cobranças, a atenção sempre redobrada para evitar erros que podem ser catastróficos e implicar em prejuízos incalculáveis.
Todas as atividades de cunho administrativo são realizadas na parte da manhã. No horário de almoço, José fica no caixa. E, na parte da tarde, avalia processos de crédito e contestações e ainda realiza outras tarefas para o gerente, como, por exemplo, participar dos comitês de crédito.
A carga horária do supervisor de atendimento é de 8 horas, mas o mínimo que trabalha por dia são 9 horas, mas pode chegar a 10 horas ou mais. “Com essa jornada, fica difícil complementar os estudos. Fico extremamente cansado e corro o risco de chegar atrasado na aula todos os dias”, contou.
Os problemas causados pela falta de empregados agravam-se ainda mais em consequência da lentidão e da burocracia dos sistemas.
Viver o estresse diário ao ver dezenas de clientes aguardando horas para serem atendidos decentemente é um dos problemas que mais aflige José. “A maior dificuldade é a grande demanda tanto de clientes como de funcionários e as muitas tarefas feitas por filiais que estão sendo transferidas para as agências”, contou.
Quando questionado pela reportagem o que ele mudaria na sua rotina, ele afirma sem pestanejar: “transferiria algumas atividades para outros funcionários, se existissem”, disse.
O acúmulo de funções é uma triste realidade na rotina de José e de milhares de trabalhadores da Caixa.
Ele conta que no cargo de supervisor não há um consenso sobre as atribuições. Cada gerente define o que deve ser feito. O normativo determina alguns serviços que não se enquadram na realidade das agências.
A sobrecarga fica comprovada quando ele descreve as suas (excessivas) atividades em um dia de trabalho. Ele lê o caixa mail da célula de apoio, o da agência e distribui as mensagens. Verifica se há problemas na conformidade dos contratos, contas, FGTS e PIS, autoriza e verifica transações de valores altos, responde solicitações judiciais e e-mails de outras agências, analisa processos de contestações de cheques, cartões e PIS e ainda faz o atendimento ao público como gerente GOV Social.
Para melhorar a rotina de José e de tantos outros trabalhadores da Caixa, é necessário e urgente ampliar o quadro de empregados. Esta é uma reivindicação antiga dos trabalhadores. Há anos eles cobram mais contratações, a melhoria das condições de trabalho, a modernização dos sistemas e o fim de processos extremamente burocráticos.
É isso que fará com que a realidade de José e de milhares de empregados da Caixa seja mudada. E, com isso, melhore a qualidade de vida dos trabalhadores e diminua os afastamentos por doenças originadas pelo trabalho demasiado.
• Edição n. 82 – dezembro 2013 •