Edição: 67
Produção e comércio contidos. Financiamento em baixa e, quando obtido, taxas de juros nas alturas. Menor oferta de trabalho e, em sua negociação salarial, os empregados pagam pela política econômica contracionista. O DIEESE acompanha centenas de convenções ou acordos coletivos, em sua maior parte referência de reajuste aplicados a outras tantas categorias. Se em 2012 93,6% alcançaram reajuste acima do Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC), o ganho real em 2015 ocorreu em apenas 52% dos casos. Na outra ponta, 18,1% fecharam abaixo do incide. Assim, de cada 100 acordos, ao menos 18 nem a reposição inflacionária alcançaram.

>> Clique aqui para ler estudo do Dieese com o título "Balanço das negociações dos reajustes
salariais de 2015".

 

Por setor, a indústria indica perda salarial maior

Convenções e acordos do setor industrial registraram as perdas mais significativas em 2015. Em 19% dos casos, correção salarial abaixo do INPC. No segmento de serviços, reajuste sem que se consiga ao menos reposição da inflação marcou 18,4% das categorias. Também em serviços, no qual se incluem os bancários, houve mais contratações com ganho real: 61,5% das convenções ou acordos.

>> Clique aqui para ler estudo do Dieese com o título "Balanço das negociações dos reajustes
salariais de 2015".

 

Reajustes em empresas estatais

Mesmo em períodos com ganho real no segmento privado, os reajustes em empresas estatais são mais contidos. Em 2012, o de melhor resultado, 82,5% das contratações alcançaram ganho acima do INPC (Tabela 3), enquanto que, considerando-se o segmento privado, esse porcentual foi de 93,6% (Tabela 1). O ganho real médio mais significativo ocorreu em 2014, 0,86%. Os bancários da Caixa, cuja contratação segue a Convenção da Categoria Bancária, têm alcançado resultados muito superiores.

>> Clique aqui para ler estudo do Dieese com o título "Balanço das negociações dos reajustes
salariais de 2015".

Compartilhe: