Da Agência Fenae
Reunido em São Paulo nos dias 26 e 27 de julho, o grupo de trabalho (GT) Segurança Bancária registrou avanços nos debates depois de tratar de assuntos como transporte de valores por empregado, recepção de malotes do Caixa Rápido Empresarial e não responsabilização civil de empregados vítimas de golpes de estelionatários.
Na reunião, os representantes dos empregados entregaram à Caixa a lista de reivindicações relacionadas à segurança bancária aprovadas no 21º Conecef. Também houve acerto quanto à apresentação para a Comissão Executiva dos Empregados (CEE-Caixa) e para o Conselho Deliberativo Nacional (CDN) da Fenae do projeto “Agência Segura”, em data a ser posteriormente agendada.
Entre outros dispositivos, o projeto “Agência Segura” prevê a implantação de um sistema de segurança, com instalação de câmeras de circuito interno de TV nas unidades, para monitoramento e registro de imagens, local e remoto. Prevê ainda abertura de agência por senha eletrônica, com controle da central de monitoramento.
Confira abaixo as reivindicações sobre segurança bancária aprovadas pelo 21º Conecef:
– Substituição de todos os equipamentos de ATM de abastecimento frontal, com a instalação de equipamentos de abastecimento traseiro.
– Extinção da fila virtual, para preservar a segurança dos clientes, que são chamados pelo nome completo, ficando assim vulneráveis a roubos ou golpes fora da Caixa.
– Divulgar a normatização existente sobre o direito ao acesso às fitas de vídeo dos equipamentos de CFTV pelos empregados vítimas de golpes ou assaltos no ambiente de trabalho, no intuito de instrumentalizar eventual defesa em caso de inquérito.
– Todos os vidros das fachadas e janelas das agências devem ser da mesma especificação dos vidros das portas de segurança.
– Garantir e intensificar a implantação das portas giratórias na entrada das agências, antes das máquinas de auto-atendimento.
– Criação de Reseg em todos os Estados.
– Apresentação à CEE-Caixa, CDN/Fenae e outras entidades do projeto “Agência Segura”, como forma de socialização da informação.
– Imediata instalação de vidros de proteção nos guichês de caixa e penhor.
– Extensão para todas as unidades de ponta do fechamento e abertura realizados por empresa especializada em segurança.
– Extinção da terceirização, por facilitar fraudes.
– Não responsabilização civil dos empregados em caso de fraudes ou golpes de terceiros contra a Caixa.
– Proibição do transporte de valores por empregados da Caixa.
– Eliminação do atendimento prévio na parte externa das unidades, por fragilizarem a segurança.