Da Agência Fenae

Debaixo de chuva e portando faixas, balões e adesivos da campanha “O Brasil precisa da Caixa”, bancários da empresa de várias partes do País realizaram ao meio-dia de 25 de outubro um “abraço simbólico” ao edifício Matriz, em Brasília, em resposta à ameaça de privatização que volta a rondar a Caixa, devido à disputa político-eleitoral em curso no País.
Durante o ato, o diretor-presidente da Fenae, José Carlos Alonso, fez uso da palavra e destacou, na ocasião, que o governo Lula mostrou – no período de quatro anos – que a política de privatizações de empresas públicas vai contra os interesses do Brasil. Ele afirmou que “os bancos públicos têm sido fundamentais para o País pagar sua dívida social para com os milhares de excluídos”.
Ao discorrer sobre a importância da participação dos empregados da Caixa neste momento de disputa política, Alonso lembrou ainda que os trabalhadores da empresa precisam convencer os 39% da população que ainda não perceberam as promessas mentirosas de não-privatização do candidato tucano-pefelista, adversário do presidente Lula.
Para empregados da Caixa presentes ao ato, o “abraço simbólico” à Matriz teve um significado real. Este é o caso de Jocilda Frota, lotada na Gesad, para quem o objetivo de manifestações como essa é “mostrar a importância da Caixa como empresa que desenvolve um trabalho, juntamente com o governo federal, nas questões sociais e no desenvolvimento das populações mais pobres”. Edílson Araújo, da Gesup, é da mesma opinião: “O ato quis mostrar o quanto gostamos da Caixa e que não vamos abrir mão dela”.
O “abraço simbólico” à Matriz foi organizado pelas entidades de representações associativas e sindicais dos empregados, a exemplo da Federação Nacional das Associações do Pessoal da Caixa (Fenae), da Associação do Pessoal da Caixa no Distrito Federal (Apcef/DF), da Federação Nacional dos Gerentes da Caixa (Fenag), da Associação Nacional dos Engenheiros e Arquitetos da Caixa (Aneac), da Associação Nacional dos Auditores Internos da Caixa (AudiCaixa) e do Sindicato dos Bancários de Brasília (Seeb/DF). Contou ainda com a participação de um representante do Sindicato dos Bancários da Bahia.