Desde setembro do ano passado, a APCEF/SP tem acompanhado os desdobramentos das denúncias feitas pelos empregados da Gifug Campinas em relação às condições de trabalho no prédio da Avenida Amoreiras, em Campinas, no qual funcionam a Gifug, a Gises e as Rerets Campinas, Piracicaba e Jundiaí.
De acordo com os trabalhadores, a iluminação é imprópria, o local para estacionamento é inadequado e a sua área, insuficiente, sem contar que a Caixa já teria recebido multas da prefeitura por falta de alvará de funcionamento e de segurança.
Outros problemas como infestação de ratos e adequação de lugar para refeição – também denunciados pelos empregados – já foram solucionados.

Ofício da APCEF/SP
Em 6 de maio, quase oito meses depois das denúncias feitas e sem resposta alguma por parte da Caixa, a APCEF/SP encaminhou ofício à Gimat Bauru ressaltando a necessidade incontestável de troca do prédio, solicitando um posicionamento quanto ao prazo para tal mudança.
Em resposta ao documento, o gerente de filial da Gimat Bauru informou que o processo para construção do novo edifício, que irá centralizar todas as filiais de Campinas, está na prefeitura. Aguarda-se, agora, um retorno da Secretaria de Planejamento de Obras da cidade sobre a permissão para construção de prédio comercial no local proposto pela Caixa.
De acordo com o gerente da Gimat Bauru, o prazo para construção do prédio é de 18 meses após a assinatura do contrato pela Caixa e pelo investidor.
“A APCEF/SP acompanhará o andamento do processo na prefeitura e cobrará agilidade das áreas responsáveis da Caixa para mudança do prédio o mais breve possível” – afirmou o diretor-presidente da APCEF/SP, Sérgio Takemoto. “É obrigação da Caixa garantir boas condições de trabalho para os empregados” – concluiu.

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