Terminou na madrugada da quinta-feira, dia 8, a negociação entre o Comando Nacional dos Bancários e a direção do Banco do Brasil para tratar das questões específicas dos trabalhadores.

A direção do BB aplicará o mesmo percentual de reajuste nos salários e verbas  proposto pela federação de 6% e manterá a mesma estrutura de distribuição semestral da Participação nos Lucros e Resultados (PLR) dos anos anteriores: um percentual do salário (45%)  mais um valor fixo (R$ 512), acrescidos do pagamento linear de 4% do lucro líquido.

Outro avanço que garante a valorização do poder de compra dos trabalhadores é a aplicação de 3% no Plano de Cargos de Salários (PCS) a partir de 1º de outubro. O percentual, além de ser acima dos 6% aplicados aos salários a partir de 1º de setembro, terá impacto em toda a curva salarial do banco.

Condições de trabalho – Para diminuir o sufoco nas agências a criação de novos postos de trabalho passou de três mil para dez mil novos empregados para a rede de agências. As novas contratações ampliarão o quadro de funcionários do BB em cerca de 10%. “A medida irá melhorar as condições de trabalho para todos. Atualmente os funcionários estão sobrecarregados e a medida é extremamente necessária”, afirma o presidente do Sindicato, Luiz Cláudio Marcolino.

Já os dias parados durante a greve será a mesma adotada pela Fenaban.

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